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Transporte Aéreo

Airbus recebe número recorde de encomendas em 2023

O salto nas encomendas veio após contratos com empresas como Indigo, Air India, Turkish Airlines e EasyJet

13/01/2024 08h26

Foto: Divulgação 

A Airbus, maior fabricante de aviões do mundo, informou que recebeu encomendas brutas de 2.319 unidades em 2023, mais do que dobrando o resultado de 2022 e superando o recorde anterior estabelecido em 2014, de 1.796 unidades.

O salto nas encomendas veio após fechamentos de grandes contratos, incluindo pedidos de centenas de aviões pelas empresas aéreas indianas Indigo e Air India, além de 220 unidades pela Turkish Airlines e de 153 pela britânica EasyJet.

Por volta das 7h25 (de Brasília), a ação da Airbus saltava cerca de 2,5% na Bolsa de Paris.

Aviões sustentáveis

A Airbus anunciou que está projetando aviões mais sustentáveis. Uma das características dos novos aviões, segundo o site oficial da empresa, são janelas maiores e um teto transparente.

Para reduzir a pegada de carbono, a empresa afirma que irá investir em processos e ferramentas digitais, como tecnologia de impressão 3D, estruturas biônicas e uma filosofia de design circular. As inovações permitirão um avião mais leve. Isso será possível com o uso de tecidos de base biológica e polímeros reciclados. Em um vídeo, a Airbus mostra como seria a cabine dos novos aviões.

O projeto está dividido entre etapas. Até 2025, o objetivo é fornecer transparência sobre o impacto ambiental das peças e operações, além de oferecer opções com emissão reduzida de gás carbônico.

Até 2030, a Airbus quer introduzir novas soluções e materiais no interior da cabine, também com baixo impacto de gás carbônico. Outra meta é reduzir o desperdício de produtos da cabine durante a produção e o descarte em aterros no final do uso.

A última etapa, a partir de 2035, é integrar a geração de cabines em aeronaves movidas a hidrogênio. Os materiais da cabine passam a ser totalmente reciclados, reutilizados ou reusados, com uma política de zero aterros e incineração de materiais (exceto se exigido por regulamentação).

Fonte: Estadão Conteúdo