Foto: Decea - Divulgação 

O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, deve superar pela primeira vez em quatro anos a marca de vinte milhões de passageiros, mantendo-se na segunda posição entre os mais movimentados do país.

No acumulado do ano até outubro, o aeroporto central de São Paulo foi responsável pelo transporte de 17.070.347 pessoas, crescimento de 16,7% na comparação anual, mas cerca de 1,8 milhão abaixo do volume registrado em 2019, ano pré-crise sanitária.

O número de pousos e decolagens no período totalizou 183.007 aeronaves, ou 604 voos diários, alta de 15% frente um ano antes, superando em 2% o tráfego de quatro anos atrás.

Matendo a atual média mensal de passageiros, Congonhas encerrará o ano com mais de vinte milhões de passageiros processados, se aproximando dos 22.681.392 de embarques e desembarques realizados antes da crise sanitária.

O grupo espanhol Aena assumiu em outubro passado a gestão do aeroporto paulistano, e prevê investimentos de R$ 3,3 bilhões em melhorias, até o final desta década.

Os planos da administradora incluem a construção de um novo terminal com capacidade para até 35 milhões de passageiros, com entrega prevista para meados de 2028. Com as obras, a área de Congonhas será ampliada dos atuais 35 mil m² para 80 mil m².

Além da nova estrutura, no curto prazo será realizada a reforma das vias de acesso e dos banheiros, ampliação da sala de embarque remoto e revitalização da fachada. 

Congonhas é atualmente o segundo maior do país, atrás apenas de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. Os aeroportos que atendem a capital paulista devem movimentar juntos cerca de sessenta milhões de passageiros este ano.