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Transporte Aéreo

Iata: América Latina teve os melhores resultados de carga aérea

Houve um aumento de 13,1% na demanda no ano passado em relação a 2021

22/02/2023 09h13

Foto: Divulgação 

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgou dados para os mercados globais de carga aérea mostrando que a demanda para todo o ano de 2022 recuou significativamente em relação aos níveis de 2021, mas se aproximou do desempenho de 2019. Especificamente, as companhias aéreas latino-americanas registraram o melhor ano a ano resultados de todas as regiões, com demanda crescendo 13,1% em 2022 em relação a 2021 (+15,0% nas operações internacionais). 

No mesmo período, as companhias aéreas da América Latina registraram um aumento de capacidade de 27,1% (+27,8% nas operações internacionais). E, em relação a 2019 (níveis pré-covid), a demanda foi 4,3% menor (-2,6% nas operações internacionais) e a capacidade diminuiu 14,3% (-10,8% nas operações internacionais). 

Já a demanda mundial em 2022, medida em toneladas-quilômetro de carga (CTKs), diminuiu 8,0% em relação a 2021 (-8,2% nas operações internacionais). Em comparação com 2019, diminuiu 1,6% (global e internacional). 

Enquanto isso, a capacidade em 2022, medida em toneladas de carga disponível por quilômetro (ACTKs), foi 3,0% maior do que em 2021 (+4,5% para operações internacionais). Em comparação com os níveis de 2019 (pré-covid), a capacidade diminuiu 8,2% (-9,0% nas operações internacionais).

2022 terminou com sinais mistos

Os novos pedidos globais de exportação, um dos principais indicadores da demanda de carga, estão estáveis ​​desde outubro. Nas principais economias, as novas encomendas de exportação estão diminuindo, exceto na Alemanha, Estados Unidos e Japão, onde cresceram.

O comércio mundial de bens recuou 1,5% em novembro, ante alta de 3,4% em outubro.

O índice de preços ao consumidor do G7 indicou inflação de 6,8% em dezembro. A queda de 0,6 ponto percentual em relação a novembro (7,4%) foi a maior do ano. A inflação de preços ao produtor (insumos) caiu para 12,7% em outubro, seu nível mais baixo até agora em 2022.

Resultados regionais em 2022

As companhias aéreas da Ásia-Pacífico registraram uma queda de demanda de 8,8% em 2022 em comparação com 2021 (-7,4% para operações internacionais) e um aumento de capacidade de 0,5% (+5,8% para operações internacionais). 

Face a 2019 (níveis pré-covid), a procura foi 7,8% inferior (-3,9% nas operações internacionais) e a capacidade diminuiu 17,2% (-12,2% nas operações internacionais). 

Relativamente à América do Norte, registou-se em 2022 um decréscimo da procura de 5,1% face a 2021 (-6,3% nas operações internacionais) e um aumento da capacidade de 4,2% (+4,9% nas operações internacionais). internacional). 

Em relação a 2019 (níveis pré-covid), a demanda foi 13,7% maior (+12,7% nas operações internacionais) e a capacidade aumentou 8,2% (5,1% nas operações internacionais). 

As companhias aéreas europeias registraram os piores resultados ano a ano de todas as regiões, com demanda caindo 11,5% em 2022 em relação a 2021 (-11,8% para operações internacionais). Durante o mesmo período, as companhias aéreas relataram um aumento de 0,5% na capacidade para operações globais e internacionais.

 Face a 2019 (níveis pré-covid), a procura foi 8,7% inferior (-9,1% nas operações internacionais) e a capacidade diminuiu 16,5% (-17,3% nas operações internacionais). 

Já as companhias aéreas do Oriente Médio registraram queda de 10,7% na demanda global e internacional em 2022 em relação a 2021 e aumento de capacidade de 4,3% (+4,5% nas operações internacionais). 

Em comparação com 2019 (níveis pré-covid), a demanda foi 1,6% menor nas operações globais e internacionais e a capacidade diminuiu 6,3% (-6,1% nas operações internacionais). 

Por último, as companhias aéreas africanas registaram uma queda de 1,4% na procura global e internacional em 2022 face a 2021 e um aumento de capacidade de 0,3% (-0,2% nas operações internacionais). 

Face a 2019 (níveis pré-covid), a procura foi 8,3% superior (+9,4% nas operações internacionais) e a capacidade diminuiu 15,3% (-14,2% nas operações internacionais).