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Transporte Terrestre

Transporte terrestre de passageiros receberá R$ 2,5 bi em 2024

A previsão é da Abrati que diz que os investimentos serão na ampliação e renovação da frota

08/02/2024 11h37

Foto: Divulgação

A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) afirmou que as 112 empresas associadas à entidade preveem investir mais de R$ 2,5 bilhões em 2024.

A associação avalia que a aprovação do novo marco regulatório para transporte interestadual trouxe a “a segurança jurídica necessária para realizar esses investimentos”, segundo o presidente do conselho deliberativo Abrati, Paulo Porto.

“Apesar de algumas imperfeições, o marco contempla as premissas essenciais necessárias para se obter um transporte público com maior qualidade”, afirma.

O novo marco foi aprovado no final de dezembro de 2023 pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A regulamentação está sendo questionada pelas novas entrantes no segmento. Elas consideram que as mudanças são um retrocesso no processo de abertura do transporte rodoviário, reservando mercado para as empresas que já atuam no setor.

Frota

A Abrati prevê que o investimento na ampliação e renovação da frota deve ser 35% maior do que a média investida pelas empresas nos últimos anos. Segundo a entidade, o capex (investimento em bens de capital) em frota já está em andamento e envolve contratos com os fabricantes de chassis Mercedes-Benz, Scania e Volvo e os fabricantes de carrocerias Marcopolo, Buscar e Comil.

Além dos investimentos em frota, as empresas de transporte terrestre de passageiros devem apostar em tecnologia. Em nota, a Abrati informa que há previsão de investimentos em aplicativos para “monitoramento da demanda, gestão de receitas e análise da concorrência”.

Geração de emprego

A Abrati também prevê um aumento de 30% nas contratações, em relação às 24 mil admissões que aconteceram nos últimos dois anos no setor de transporte terrestre de passageiros.

Além da contratação de motoristas e mecânicos, a expectativa da entidade é que haja aumento na contratação de profissionais nas áreas de desenvolvimento tecnológico, comunicação e recursos humanos.

Fonte: Estadão