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Mix de Notas

Um pouquinho de tudo

E mais algumas curiosidade e dicas

22/11/2023 06h30

Foto: Portos do Paraná - Claúdio Neves 

O futuro do trabalho portuário - Oportunidades e Desafios

O Porto de Santos recebe, entre esta quarta e sexta-feira (22 e 24), o Congresso Nacional Integra Portos (CNIT), com o tema principal "O futuro do trabalho portuário - Oportunidades e Desafios". A organização do evento está buscando parceiros para patrocinar o evento.

É uma oportunidade para unir a marca no apoio à modernização dos portos brasileiros e à qualificação da mão de obra. Além da exposição de sua marca em um ambiente altamente relevante, os patrocinadores terão a oportunidade de se envolver com o evento de maneira mais significativa, incluindo a possibilidade de nomear uma sala de aula temática. 

O CNIT será um evento um evento multipropósito de promoção da logística, reunindo profissionais e pesquisadores do setor. A organização do evento é da Fundação Centro de Excelência Portuária de Santos (Cenep). 

Liderança feminina e sustentabilidade

Primeira mulher negra a assumir a presidência do Pacto Global da ONU no Brasil e CEO da RM Consulting, Rachel Maia terá um momento de muita troca de conhecimento e experiência com o público da capital baiana. Nesta quarta-feira (22), a partir das 10h, na Fábrica Cultural, ela comanda uma palestra gratuita sobre liderança feminina e sustentabilidade. 

O evento tem como objetivo contribuir para que empreendedores, empresários e público em geral compreendam os caminhos que devem ser trilhados por uma marca para alcançar a sustentabilidade. Para participar, os interessados devem confirmar presença através do (71) 3565-2399. 

Educação Inclusiva

O governo federal vai investir cerca de R$ 3 bilhões em quatro anos para ampliar o acesso, a permanência, participação e a aprendizagem de estudantes com algum tipo de deficiência em escolas comuns, além de formação de educadores. As ações estão previstas no Plano de Afirmação e Fortalecimento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI).

A meta é chegar ao fim de 2026 com mais de 2 milhões de estudantes da educação especial matriculados em classes comuns, além de atingir o total de 169 mil matrículas na educação infantil. O Plano tem quatro eixos: Expansão do Acesso, Qualidade e Permanência, Produção de Conhecimento e Formação.

O governo também quer dobrar o número de escolas que recebem recursos para Salas de Recursos Multifuncionais, passando dos atuais 36% para 72% dos estabelecimentos. Também estão entre os objetivos a criação de 27 observatórios de monitoramento e o lançamento de 6 editais para pesquisadores com deficiência. 

Regras para proteger a saúde

Após determinação do ministro da Justiça, Flávio Dino, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) estabeleceu regras para proteger a saúde de consumidores em shows, festivais e grandes eventos nos períodos de alta temperatura.

A medida – publicada nesta quarta-feira (22) no Diário Oficial da União – foi uma resposta às denúncias envolvendo o show da cantora norte-americana Taylor Swift, no Rio de Janeiro, no último fim de semana, que resultou na morte de uma estudante de 23 anos.

Agora, com a determinação, os responsáveis pela produção de eventos terão a obrigação de disponibilizar bebedouros e água adequada para consumo em pontos que permitam o fácil acesso à hidratação de todos os espectadores. O resgate rápido de participantes em casos de alguma necessidade de saúde ou situação de perigo também deverá ser garantido.

A medida, que tem vigência de 120 dias, prevê ainda a fiscalização, por órgãos estaduais e municipais de defesa dos direitos do consumidor, dos preços da água mineral comercializada em eventos para evitar aumento abusivo ou valores altos.

De acordo com a decisão, o prazo estabelecido para as medidas poderá ser revisto conforme as condições climáticas.

Desenvolvimento sustentável e equidade de gênero

O Programa e Pós-Graduação Lato Sensu (FGV LAW) da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito SP) realizará um webinar gratuito, no dia 23 de novembro, às 18h, sobre ESG e Agenda 2030: desenvolvimento sustentável e equidade de gênero, com as palestras de: Tatiana Leite Aguiar, docente do FGV LAW em disciplinas relacionadas a Diversidade e Direito Tributário e Tatiana Tucunduva Cortese, docente do FGV LAW em disciplinas relacionadas a ESG e Direito Ambiental. Já a moderação será da Maria Claudia Girotto do Couto, gestora da coordenação acadêmica do FGV LAW.

Os interessados em participar devem fazer a inscrição neste Link. A ONU propôs 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável (ODSs) a serem atingidos até 2030, um deles é alcançar a equidade de gênero em todos os espaços. Seria esse um objetivo isolado ou crucial para o atingimento do tão almejado desenvolvimento sustentável? Como os pilares do ESG se relacionam com essa temática? O que a sociedade ganha com a equidade de gênero? Essas serão algumas das questões debatidas durante o webinar.

Projeto Cyber Academy 

O Laboratório de Segurança Cibernética da Febraban está lançando a 2ª edição do Projeto Cyber Academy com aulas gratuitas online que ocorrerão entre 4 e 15 de dezembro. O programa, realizado pela primeira vez em junho deste ano, é voltado para o aprendizado e capacitação de estudantes de faculdades e universidades que estejam cursando qualquer semestre de Computação, Redes, Sistemas e outros cursos ligados à Tecnologia e Segurança Cibernética.

Serão abertas 5 mil vagas e as pré-inscrições podem ser feitas neste link até esta quarta-feira (22). No dia 27, o Laboratório dará um retorno aos pré-inscritos que levará em conta o perfil do estudante e as áreas atendidas pelo programa. Já no dia 29, os alunos receberão os materiais, links e cronograma do curso.

O curso terá carga horária de 40 horas e será ministrado das 19h às 23h, de segunda a sexta-feira. Dúvidas sobre o projeto Cyber Academy podem ser esclarecidas no e-mail [email protected].

Imersão na cultura

O programa de residência para escritores promovido pelo Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, na Argentina, está com inscrições abertas até o próximo dia 8 de dezembro. Para os brasileiros, a formação acontece a partir do mês de abril de 2024 e terá duração de cinco semanas. Nos meses seguintes, poderão participar também escritores da Espanha, Chile, entre outros países.

O objetivo do programa é proporcionar uma imersão na cultura local e construir uma rede de diálogo e colaboração entre escritores e artistas. A programação inclui eventos públicos para divulgar as obras dos autores participantes.

Podem se inscrever escritores que tenham, pelo menos, três livros publicados, independente do gênero. Ter obras traduzidas para o espanhol será um diferencial. Os participantes terão direito à passagens de ida e volta, hospedagem durante o programa e ajuda financeira equivalente a cerca de R$ 2.450. O formulário de inscrição está disponível no site oficial do MALBA.

Pretos, pardos e indígenas

Apesar de formarem mais da metade da população brasileira, é raro encontrar um negro que seja professor em curso de pós-graduação em áreas das ciências naturais e exatas. A constatação já percebida por quem frequenta universidades é explicitada em números por um estudo inédito, divulgado pelo Instituto Serrapilheira - instituição privada sem fins lucrativos - em parceria com o Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Pretos, pardos e indígenas somam 7,4% do universo de professores em cursos de pós-graduação nas chamadas “ciências duras” – ou Stem, na sigla em inglês para ciências, tecnologia, engenharia e matemática.

A desigualdade racial nessas áreas de ensino fica flagrante quando se comparam essas proporções com a população brasileira. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE), negros – classificação que reúne pretos e pardos – representam 55,7% do total de brasileiros. Os indígenas são 0,83%. Dessa forma, os dois grupos ultrapassam 56% da população.

Já os docentes brancos são 90,1% dos professores, proporção 12 vezes maior que a de negros e indígenas. Os amarelos somam 2,5%.