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Mix de Notas

Um pouquinho de tudo

E mais algumas curiosidade e dicas

30/05/2020 06h43

Foto: Tomaz Silva - Agência Brasil

Ação da Cidadania

A organização não governamental (ONG) Ação da Cidadania firmou parceria com a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Internacional para o combate à fome em tempos de pandemia do novo coronavírus. A ação conjunta começou esta semana com a doação de 130 toneladas de alimentos não perecíveis para as dioceses locais da CNBB em nove estados (Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul e Santa Catarina).

A Cáritas e a CNBB têm alcance grande e atuação muito forte em regiões mais vulneráveis. Cabe lembrar, que o fundador da Ação da Cidadania foi o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, que tinha relação estreita com a Igreja nas questões sociais.

As 130 toneladas de alimentos foram enviadas para as paróquias e dioceses onde a CNBB tem famílias cadastradas, além de populações indígenas. São populações bem vulneráveis. E é uma distribuição nacional, de Norte a Sul do país. A partir de agora, sempre que tiver envio e entrega de alimentos, a CNBB/Cáritas será incluída na rede de comitês estaduais da Ação da Cidadania.

Projeto Tamar

O Projeto Tamar informou que as bases do projeto em Camaçari, na Bahia, Parnamirim, no Rio Grande do Norte e Pirambu, em Sergipe, não irão fechar, como foi afirmado em uma portaria publicada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), subordinado ao Ministério do Meio Ambiente.

Segundo a instituição, a portaria não se refere às estruturas do Projeto Tamar/Fundação Pró-Tamar localizadas nos três estados: Arembepe, Praia do Forte, Sauípe e Mangue Seco.

De acordo com o comunicado, o Projeto Tamar é uma instituição privada, sem fins lucrativos, que tem como missão proteger as cincos espécies de tartarugas marinhas que vivem nos mares brasileiros. Por cauda da pandemia, todas as atividades do projeto estão suspensas, mas a medida é temporária. As estruturas de arrecadação (centro de visitantes e lojas) também estão fechadas.

Município de Remanso (BA)

A rede assistencial de coronavírus na região norte recebeu incremento de 40 leitos. A Secretaria de Saúde da Bahia contratou 30 leitos clínicos e 10 leitos de UTI do Hospital São Pedro, em Remanso.

A operação custou R$ 6,7 milhões aos cofres públicos. Com os leitos já contratados em Juazeiro, a região passa a ter 79 leitos, sendo 59 clínicos e 20 de UTI.

O objetivo é ampliar e descentralizar o atendimento aos pacientes mais graves da Covid-19. Desde o início da pandemia, a Sesab contabiliza mais de 1,7 mil leitos abertos em todo o estado.

Alistamento militar obrigatório de 2020

O governo federal prorrogou, até 30 de setembro, o prazo para o alistamento militar obrigatório de 2020, em razão das medidas de enfrentamento à pandemia de Covid-19.

Normalmente, a apresentação obrigatória é feita dentro dos primeiros seis meses do ano em que o brasileiro completar 18 anos de idade. Para se alistar, ele deve acessar o site www.alistamento.eb.mil.br ou comparecer à Junta de Serviço Militar mais próxima da sua residência.

No caso dos brasileiros naturalizados ou por opção pela apresentação, o alistamento é feito dentro do prazo de 30 dias, a contar da data em que receberem o certificado de naturalização ou da assinatura do termo de opção.

Todo brasileiro do sexo masculino deve se alistar no ano em que completar 18 anos. Caso ele perca o prazo, está sujeito a multa e ficará em débito com o Serviço Militar. Nesse caso, não poderá, por exemplo, obter ou renovar passaporte, inscrever-se em concurso público ou ingressar no serviço público, seja eletivo ou de nomeação, obter carteira profissional, assinar contrato ou receber qualquer prêmio de governos federal, distrital, estaduais ou municipais.

Unicef doa kits de higiene

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) doou para a prefeitura do Rio de Janeiro 5 mil kits de higiene a serem usados por famílias com idosos residentes em favelas cariocas. A meta é evitar a expansão do novo coronavírus, que provoca a Covid-19.

O kit inclui álcool em gel, sabonete líquido, desodorante, xampu, escova de dentes e lenços de papel. O material será distribuído junto com cestas básicas pelo programa Territórios Sociais, que atua nos dez maiores complexos de favelas do Rio: Alemão, Maré, Chapadão, Pedreira, Vila Kennedy, Lins, Penha, Cidade de Deus, Jacarezinho e Rocinha.

O fundo também produziu folhetos com informações sobre o auxílio emergencial oferecido pelo governo federal que serão distribuídos com dicas de saúde e proteção para crianças e adolescentes.

50 anos do Museu da Imagem e do Som

O Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo celebra 50 anos de existência. Com sede nos Jardins, na zona oeste paulistana, a instituição foi fundada em 1970 com o objetivo de conservar a memória e o material audiovisual com interesse artístico, histórico, sociológico e cultural.

No acervo há fotografias, filmes, peças de artes gráficas, discos, vídeos e equipamentos, refletindo a diversidade de manifestações e a própria evolução das formas de captação, produção e suporte da imagem ao longo de meio século.

Além da conservação desse material, o MIS promove oficinas e exposições. Entre julho de 2014 e janeiro de 2015, a mostra sobre o Castelo Rá-Tim-Bum - que trazia os cenários, figurinos e outras lembranças do programa televisivo infantil - recebeu 410 mil pessoas e foi a exposição mais visitada da história do museu.

Como parte da programação comemorativa dos 50 anos, hoje (30), será exibido o curta-metragem Nasce o MIS, dirigido por Eduardo Leone, em 1970. O filme feito para a inauguração da instituição reflete sobre a criação do museu em paralelo com as transformações da cidade de São Paulo e os avanços tecnológicos para suporte de imagem e som.

Cura por coronavírus: quando teremos um medicamento para tratá-lo?

Mais de 350.000 pessoas morreram com a Covid-19, mas ainda não existem medicamentos comprovados para ajudar os médicos a tratar a doença.

Então, a que distância estamos desses remédios que salvam vidas?

Que trabalho está sendo feito para encontrar tratamentos?

Mais de 150 medicamentos diferentes estão sendo pesquisados ​​em todo o mundo. A maioria são medicamentos existentes que estão sendo testados contra o vírus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou o estudo Solidariedade, com o objetivo de avaliar os tratamentos mais promissores

O Reino Unido diz que seu teste de recuperação é o maior do mundo, com mais de 5.000 pacientes já participando

E vários centros de pesquisa em todo o mundo estão tentando usar o sangue de sobreviventes como tratamento

Que tipos de drogas podem funcionar?

Há três abordagens amplas sendo investigadas:

Medicamentos antivirais que afetam diretamente a capacidade do coronavírus de prosperar dentro do corpo

Medicamentos que podem acalmar o sistema imunológico - os pacientes ficam gravemente doentes quando o sistema imunológico reage exageradamente e começa a causar danos colaterais ao corpo

Anticorpos, provenientes do sangue de sobreviventes ou produzidos em laboratório, que podem atacar o vírus

Qual é o medicamento de coronavírus mais promissor?

Os últimos ensaios clínicos do remdesivir, um medicamento antiviral originalmente desenvolvido para tratar o Ebola, foram encorajadores .

O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA (NIAID) descobriu que o remdesivir reduziu a duração dos sintomas de 15 para 11 dias. Os ensaios envolveram 1.063 pessoas em hospitais de todo o mundo. Alguns receberam o medicamento e outros receberam um tratamento placebo (fictício).

No entanto, embora o remdesivir possa ajudar na recuperação - e possivelmente impedir que as pessoas sejam tratadas em terapia intensiva -, os ensaios não deram nenhuma indicação clara de que ele pode prevenir mortes por coronavírus.

Pensa-se que os antivirais possam ser mais eficazes nos estágios iniciais e os imunológicos mais tarde na doença.

governo do Reino Unido disponibilizou o medicamento no NHS, com o secretário de Saúde Matt Hancock dizendo que foi o maior passo em termos de tratamento desde o início da pandemia.

Os reguladores do Reino Unido dizem que há evidências suficientes para aprovar seu uso.

É um dos quatro medicamentos no estudo Solidariedade da OMS e seu fabricante, Gilead, também está organizando testes.

Os dados dos EUA sobre o remdesivir foram publicados ao mesmo tempo em que um teste do mesmo medicamento na China, publicado na revista médica Lancet , mostrou que era ineficaz. No entanto, esse julgamento foi incompleto porque o sucesso do bloqueio em Wuhan significou que os médicos ficaram sem pacientes.