28/11/2021 07h17
Foto: Divulgação
Com o mundo em alerta pelas primeiras informações sobre a variante Ômicron, identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma cepa de “preocupação”, diversos países anunciaram medidas restritivas a viajantes vindos de países do sul da África, onde a variante foi identificada. Pelo menos 35 nações já anunciaram bloqueios totais ou parciais.
Os Estados Unidos também afirmaram não ter registros da Ômitron até o momento, disse o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
Na Europa, a situação é diferente. Na sexta, a Bélgica registrou o primeiro caso do continente da nova variante. Neste sábado, foi a vez do Reino Unido identificar dois casos confirmados de infecção pela Ômitron, o que depois também foi confirmado pela Itália e pela Alemanha.
“Esses indivíduos estão se isolando com suas famílias enquanto mais testes e rastreamento de contato estão em andamento”, escreveu o secretário de Estado da Saúde do país, Sajid Javid.
Na Holanda, as autoridades concentram-se em testar 61 casos positivos de Covid-19 identificados em um voo vindo da África do Sul. Os viajantes com resultado positivo foram colocados em isolamento em um hotel próximo a Schiphol, na Holanda.
Entrada de viajantes no Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou, neste sábado (27), a recomendação ao governo brasileiro referente à entrada de viajantes no país e restrições de voos. A nota técnica complementar amplia a lista de medidas restritivas de caráter temporário em relação aos voos e viajantes procedentes da Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia. Em nota anterior, publicada na sexta-feira (26), a lista da Anvisa incluiu países como África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
A Anvisa faz as recomendações com base em análises técnicas, fundamentada em assessoramento de especialistas. As orientações tem como objetivo fornecer a base para a tomada de decisão pelo governo brasileiro de forma interministerial.
Segundo a agência, a adoção das medidas depende de portaria interministerial editada conjuntamente pela Casa Civil, pelo Ministério da Saúde, pelo Ministério da Infraestrutura e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.