17/02/2025 15h13
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Um novo estudo da Tata Consultancy Services (TCS) mostra que 64% dos consumidores consideram um veículo elétrico (EV) em sua próxima compra. O Future-Ready eMobility Study 2025 analisou tendências do setor com mais de 1.300 entrevistados na América do Norte, Reino Unido, Europa Continental e Ásia-Pacífico, incluindo fabricantes, players de infraestrutura, consumidores e formadores de opinião.
O levantamento aponta que 56% dos consumidores estão dispostos a pagar até US$ 40 mil por um EV, enquanto 60% ainda veem a infraestrutura de carregamento como um desafio. Para os fabricantes, a falta de pontos de recarga adequados é um obstáculo para o crescimento do mercado, citado por 74% das empresas. Ao mesmo tempo, 55% investem no desenvolvimento de novas baterias, enquanto 78% focam na redução de custos para tornar os veículos mais acessíveis.
Sustentabilidade e custos operacionais motivam a escolha
O estudo identificou que a sustentabilidade ambiental é um fator-chave para consumidores e empresas que consideram EVs. No entanto, 48% dos formadores de opinião acreditam que a produção desses veículos pode resultar em aumento das emissões de carbono. Já para frotas comerciais, a principal motivação é a economia operacional, citada por 53% dos entrevistados.
A pesquisa também destacou que 90% dos fabricantes acreditam que melhorias nas baterias impactarão o design e desempenho dos EVs no curto prazo. Além disso, 72% dos players de infraestrutura esperam fusões no setor para enfrentar desafios de escala e viabilidade financeira.
O estudo ainda revelou que 41% dos consumidores consideram um alcance de 200 a 300 milhas (322 a 483 km) adequado para EVs, enquanto 31% preferem uma autonomia entre 300 e 400 milhas (483 a 644 km). Já em relação ao mercado global, 72% dos consumidores dos EUA demonstram interesse na compra de um EV, contra apenas 31% no Japão.
Segundo Anupam Singhal, presidente de manufatura da TCS, a indústria de veículos elétricos está em um momento decisivo. Ele destaca que a transição para EVs exige inovação em tecnologia de baterias, projetos complexos e maior eficiência na produção. A empresa atua há mais de duas décadas no setor automotivo, auxiliando fabricantes na transição de veículos a combustão para elétricos.