Foto: Ilustrativa

O tema do Dia Mundial do Meio Ambiente 2025, promovido pela ONU, é o “Fim da Poluição Plástica Global” (ou, em inglês, “#AcabeComaPoluiçãoPlástica” ou “#BeatPlasticPollution”). Este tema visa aumentar a conscientização sobre a poluição plástica no mundo.

No dia 05 de junho, dedicado ao Dia Mundial do Meio Ambiente, os governos e a sociedade em geral são estimulados a promoverem ações coletivas que contribuam para enfrentar esse grande desafio global.

A invasão dos plásticos no nosso planeta é uma realidade. Só a ilha de resíduos plásticos que flutua no oceano Pacífico já tem quase dois milhões de quilômetros quadrados.

O plástico está em todas as partes, sejam nas embalagens de produtos em geral, materiais têxteis, brinquedos, utensílios domésticos, moveis, partes automotivas, ingredientes de cosméticos, equipamentos diversos etc. Inclusive no seu chiclete preferido!

O plástico se converteu numa presença constante nas nossas vidas.

Sabemos que, tentar deixar de usá-lo é uma tarefa muito difícil para a maioria das pessoas, principalmente para aquelas  que integram classes econômicas mais altas.

Portanto, para reduzir o consumo de plásticos é preciso não só mudar hábitos, mas, também mudar os paradigmas mentais.

É fato que, cada vez mais os governos propõem medidas para reduzir o impacto dos plásticos no meio ambiente, mas sem sucesso efetivo.

Os plásticos de um só uso (que são a metade dos plásticos que utilizamos por ano) têm uma vida útil média de 12 a 15 minutos, mas podem demorar até 500 anos para desaparecer, segundo a empresa Life Out Of Plastic (LOOP). Eles estão por todos os cantos, sejam nos continentes, nos oceanos e no ar.

Mas, a boa notícia é que a solução está nas mãos de cada habitante do nosso planeta terra: como consumidores, podemos reverter esta situação, mudando gradualmente nossa forma de consumir tudo que nos cerca. Assim, os fabricantes serão induzidos a mudar seus processos produtivos.

Como principais ações dos consumidores, cito: eliminar ou reduzir o consumo dos plásticos e, em paralelo, dar a destinação adequada aos mesmos, após o seu uso (vida útil), seja devolvendo-os ao fabricante, destinando-os as cooperativas ou centros de reciclagem, ou por meio do seu reuso.

Simples assim.

Itamar Trindade – economista e gestora ambiental.

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