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Transporte Terrestre

Aeroporto de Brasília ganha agência de passagens de ônibus

As empresas pretendem estimular o turismo multimodal e dar mais atratividade às viagens de ônibus

18/01/2021 07h04

Foto: Divulgação

O aeroporto de Brasília (DF) ganhou uma agência de vendas de passagens de ônibus interestaduais. Além disso, recebeu pontos de embarque e desembarque de passageiros. A novidade faz parte da estratégia das companhias de ônibus para reverter as perdas de 2020.

Nesse sentido, as empresas vão aumentar a oferta de serviços. Bem como aumentar a proteção aos passageiros contra o novo coronavírus. As informações são da Associação Brasileira de Transportes Terrestres de Passageiros (Abrati).

A princípio, quatro empresas vão atuar no aeroporto de Brasília. São elas: Real ExpressoRápido FederalGuanabara e Útil. Com isso, as empresas querem estimular o turismo multimodal. Bem como atrair mais passageiros. Para isso, apostam no maior nível de conforto e segurança.

Segundo a Abrati, as passagens à venda são para cidades do interior de Goiás, além do Tocantins e da Bahia, entre outras. Dessa forma, o aeroporto de Brasília virou importante ponto de conexão de passageiros de ônibus para vários locais do País.

Conselheira da Abrati, Leticia Pineschi diz que a meta é oferecer agilidade e preços mais baixos. “É uma infraestrutura adequada e segura. Especialmente no período pós-pandemia, quando viajar pelo Brasil vai ser o tipo de turismo mais seguro.”

Combate aos ônibus clandestinos

Segundo ela, a agência no aeroporto de Brasília é apenas o começo do projeto. Ou seja, em breve o serviço deverá estar disponível em vários outros aeroportos.

A iniciativa deve incentivar o turismo. Além disso, ajudará a combater o transporte feito de forma clandestina.

O movimento de ônibus clandestinos cresceu 30% em 2020. O motivo foi a redução da oferta de ônibus regulares após o início da quarentena. Ou seja, a partir de março.

Receita das empresas caiu 40% em 2020

O faturamento das empresas do setor despencou em 2020. Segundo a Abrati, de abril a junho a queda na receita chegou a 95%.

Em contrapartida, houve melhora no fim do ano. Mas, mesmo assim, o resultado de 2020 fico em torno de 60% do faturamento registrado em 2019.

Fonte: Estradão