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O aeroporto internacional de Brasília (BSB), no Distrito Federal, completa 65 anos nesta terça-feira (3). Ele foi inaugurado três anos antes da própria capital.

Sua construção durou cerca de seis meses e, ao contrário do que muitos pensam, não foi o primeiro aeroporto da região. Ele substituiu o antigo aeroporto de Vera Cruz, que possuía uma estrutura precária, apesar de ter uma pista com 2.700 metros de extensão. Após a inauguração do novo terminal, ele foi transformado no também hoje extinto terminal rodoferroviário de Brasília.

BSB possui duas pistas paralelas de 3.200 e 3.300 metros. Esta última foi a maior do Brasil até ser superada pela do internacional do Rio de Janeiro (GIG), na década de 1970, e a do aeródromo de Gavião Peixoto, em São Paulo, em 2001, com seus quase 5 mil metros.

Em fevereiro de 2012, a administração do aeroporto foi transferida para a iniciativa privada. Em junho de 2014, a concessionária Inframérica entregou as obras do Píer Norte e do Píer Sul, garantindo um aumento no número de portões de embarque e uma expansão da área útil. Até hoje, foram investidos R$ 1,7 bilhão dos R$ 2,85 bilhões previstos no local.

Atualmente, o BSB está se recuperando dos efeitos da pandemia de covid-19. Mais de dez milhões de passageiros passaram pelo terminal em 2021, o que representa um movimento 37% inferior a 2019 (pré-pandemia), mas 33% maior do que o do ano seguinte, mantendo o aeroporto da capital federal como o segundo mais movimentado do país, atrás apenas do internacional de São Paulo (GRU).