04/11/2020 10h38
Foto: Divulgação
A recém-criada Italia Trasporto Aereo SPA (ITA), novo nome da Alitalia, tem planos para operar uma frota de 75 aeronaves e 7 mil funcionários, o que representa uma redução de 30% de sua estrutura atual. O foco da operação da linha principal será, primariamente, em voos de longo curso e carga, enquanto que a Alitalia Cityliner faria as conexões regionais, para competir com as empresas low-cost.
Esse seria o plano de relargada, com objetivo de, em cinco anos, ter uma empresa saudável e com um crescimento sustentado. Segundo o plano, a ideia será padronizar a frota de longo curso com aeronaves Boeing para racionalizar custos. Novas rotas e frequências para os Estados Unidos, Canadá, América do Sul e Ásia também estão no radar para o futuro.
Sobre os empregos, a ideia é que os sete mil funcionários sejam recontratados pela ITA, enquanto que os demais, cerca de três mil, seriam tratados como excedentes e ficariam na antiga Alitalia, protegidos por redes de seguridade social. Tal ponto foi solicitado pelo governo como forma de evitar uma demissão massiva, no entanto, é polêmico, pois o restante da população estará bancando esse prejuízo.
A carga aérea poderá contar com até seis aeronaves dedicadas, similar ao que houve no passado, quando a empresa tinha a divisão “Alitalia Cargo”. Na manutenção, também haverá investimentos, com a criação de um novo hub.
A companhia aérea poderá obter um empréstimo de 1,3 bilhão de euros do governo italiano.
Fonte: Aeroin