21/01/2025 10h25
Foto: Aiba - Divulgação
O oeste da Bahia consolidou-se como referência nacional em irrigação sustentável, ultrapassando o Noroeste de Minas Gerais no uso de pivôs centrais, segundo dados da Embrapa Milho e Sorgo. Entre 2002 e outubro de 2024, a área irrigada na região cresceu de 232,8 mil para 332,5 mil hectares, evidenciando avanços tecnológicos e práticas ambientais responsáveis.
“A região ultrapassou o noroeste de Minas Gerais, que anteriormente liderava o uso de irrigação por pivôs centrais. Entre 2002 e outubro de 2024, a área irrigada na região cresceu de 232,8 mil hectares para 332,5 mil hectares, evidenciando a adoção de tecnologias avançadas e práticas sustentáveis por parte dos agricultores”, disse a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) em nota.
Com 82% da área irrigada do estado, os municípios de São Desidério e Barreiras lideram o ranking nacional. São Desidério possui 91,6 mil hectares irrigados, enquanto Barreiras soma 60,9 mil hectares. Esses números foram obtidos por imagens de satélites e estudos da ANA e do Inpe, comprovando o protagonismo da região no setor agrícola.
Moisés Schmidt, presidente da Aiba, destacou a relevância da gestão hídrica responsável no avanço do setor. “A sustentabilidade é um dos pilares do agronegócio da Bahia. Monitoramos o Aquífero Urucuia e as águas superficiais para garantir o abastecimento do lençol freático e promover a infiltração hídrica”, afirmou Schmidt.
Ele reforçou que a aliança entre produtividade e responsabilidade ambiental impulsiona o desenvolvimento socioeconômico sem comprometer os recursos naturais.
O governo baiano celebrou o resultado do levantamento, destacando o impacto positivo da irrigação na produção agrícola, geração de emprego e segurança alimentar. Para o secretário de Agricultura, Wallison Tum, “a Bahia demonstra que é possível unir tecnologia e sustentabilidade, consolidando-se como modelo para outras regiões”.
Com cultivos de soja, milho, algodão e outras culturas, o oeste da Bahia confirma seu papel como vanguarda na agricultura sustentável. O equilíbrio entre inovação tecnológica e manejo eficiente dos recursos naturais posiciona a região como protagonista no cenário do agronegócio brasileiro, refletindo o compromisso com o futuro do setor.