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Economia

Bahia lidera geração de energia eólica no Brasil em julho

Com relação a energia solar, estado aparece na segunda colocação em ranking com as cinco principais unidades federativas

18/09/2021 14h00

Foto: Divulgação

A Bahia liderou a geração de energia eólica no país, no mês de julho, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Além disso, o estado ocupa o segundo lugar no ranking dos cinco principais estados em geração de energia solar, também conforme a entidade.

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), juntas, as fontes renováveis já investiram R$ 25,7 bilhões e deverão investir cerca de R$ 30 bilhões em municípios baianos nos próximos anos.

"Temos em operação na Bahia 205 parques eólicos, que tem 5.260 Megawatt (MW) de capacidade instalada, e mais de 1,7 mil aerogeradores em operação", afirmou Nelson Leal, secretário de Desenvolvimento Econômico. 

"Já na energia solar, contamos com 34 parques fotovoltaicos em operação, com mais de três milhões de módulos em funcionamento e capacidade instalada em mais de 1 mil MW. O potencial de geração de energias limpas da Bahia é incrível pois geramos emprego e renda para o povo e receita aos municípios", completou o titular da pasta.

Logística

De forma indireta, o Porto de Salvador está envolvido nesse processo de construção de parques eólico e solar, através da logística empregada para a operação de recebimento das peças vindas por navios cargueiros que atracam no terminal de contêineres.

Cabe a empresa Tecon Salvador, unidade de negócio da Wilson Sons, a responsabilidade por todo o processo de desembarque, pela guarda, desembaraço e posterior envio das peças até o seu destino final.

Certamente o Porto de Salvador deverá continuar sendo a porta de entrada dos equipamentos vindos por navios para novos parques que surgirão não só no solo baiano como em toda região nordestina.

Empregos

O segmento no território baiano também é forte quando se trata de geração de empregos. A fonte eólica gerou mais de 78,8 mil empregos em toda cadeia produtiva e mais de 57,8 mil postos de trabalho diretos na fase de construção dos parques eólicos que já estão em operação. 

A previsão é que sejam criados mais 69 mil empregos diretos e indiretos para os parques que estão em construção e construção não iniciada. Cada torre gera em média uma renda de R$ 2 mil reais por mês para o detentor da área.

Já a energia solar gerou 13 mil empregos diretos na fase de construção dos parques que já estão em operação e estima criar mais 47,4 mil empregos diretos na fase de construção para os parques que estão em construção e construção não iniciada. 

Em toda cadeia produtiva são promovidos 30 empregos por MW, 43% são empregos diretos durante a fase de construção dos parques.