Utilizamos cookies de terceiros para fins analíticos e para lhe mostrar publicidade personalizada com base num perfil elaborado a partir dos seus hábitos de navegação. Pode obter mais informação e configurar suas preferências AQUI.

Economia

Bahia respondeu por 46,4% das exportações da Região Nordeste

A Bahia somou US$ 4,2 bi até julho de 2021, seguido por Pernambuco, com US$ 3,3 bi, e Maranhão com US$ 1,8 bi

23/08/2021 16h16

Foto: Divulgação

As exportações nordestinas foram beneficiadas pelo aumento dos preços de commodities como grãos, derivados de petróleo e minérios. É o que aponta o estudo elaborado pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) do Banco do Nordeste. No acumulado até julho de 2021, as exportações totalizaram US$ 11,54 bilhões, o que representa crescimento de 26,5% relativo ao mesmo período de 2020.

A análise por setores de atividades econômicas na região mostra que todas as categorias registraram crescimento nas vendas, no acumulado do período, em comparação a 2020. As exportações do setor agropecuário, 26,6% do total exportado, cresceram 45,8% (+US$ 963,3 milhões), devido, principalmente, ao crescimento nas vendas de soja em 46,5% (+US$ 683,4 milhões).

A Bahia foi o Estado com maior participação nas exportações da região (46,4% do total), puxada também pela soja. Com US$ 5,3 bilhões em valor exportado, a soja responde por 17,6% deste total, com cerca US$ 1 bilhão acumulado no período, com destaque para o município de Luís Eduardo Magalhães.

Já as importações nordestinas somaram US$ 12,34 bilhões, acréscimo de 41,5%. Segundo os pesquisadores, o aumento das importações nordestinas se deve ao crescimento das aquisições de bens intermediários e de combustíveis e lubrificantes, que representaram 62,7% e 25,7%, respectivamente, do total das compras externas da região no período analisado.

A Bahia somou US$ 4,2 bilhões até julho de 2021, seguido por Pernambuco, com US$ 3,3 bilhões, e Maranhão com US$ 1,8 bilhão. O aumento de 51,7% nas aquisições externas baianas também foi motivado pelos acréscimos nas compras de bens intermediários (+52,7%) e combustíveis e lubrificantes (+230,1%) que representaram 75,9% e 14,1%, respectivamente, da pauta importadora do Estado no período de janeiro a julho. Salvador e região metropolitana absorveram 72,9% do total das importações baianas.