22/08/2020 13h28
Foto: Divulgação
A Baía de Guanabara, importante para a economia estado do Rio de Janeiro, se tornou um cemitério de embarcações abandonadas. Além da poluição residual, enormes carcaças se acumulam no local.
O RJ2 percorreu as águas desde a Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, até Niterói, na Região Metropolitana. Sem uma fiscalização adequada, navios e barcos pesqueiros encalhados se acumulavam.
O consultor ambiental Luiz Renato Vergara falou da poluição que esse tipo de embarcação pode causar durante o trajeto percorrido.
“Esse navio precisa ser rebocado, tirado daqui e feito a devida destinação dessa sucata ou reaproveitamento, não dá para ficar esse navio, como tantos outros aqui na baia de Guanabara jorrando óleo, jorrando ferrugem, e poluindo cada vez mais a baia de Guanabara”, disse Vergara sobre uma das embarcações encontradas pela equipe de reportagem.
“Ele vai deteriorando e fazendo com que o óleo, a ferrugem ataque toda a biodiversidade da baia de Guanabara e esse material pode ser perigoso, pode ser inflamável, pondo em risco a vida dos pescadores, e de toda a biodiversidade da Baía de Guanabara”, completou o especialista ambiental.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que a fiscalização de embarcações compete à Capitania dos Portos e que o órgão só é acionado quando ficam constatados danos ambientais.
A Capitania dos Portos, por sua vez, informou que realiza diariamente atividades de inspeção naval, verificando as normas de segurança da navegação e a prevenção da poluição hídrica.
Fonte: G1