15/01/2025 14h18
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O ano de 2024 foi um grande avanço para o mercado de criptomoedas, devido à aprovação de EFTs do Bitcoin nos EUA. Para o analista da Empiricus Research, Marcello Cestari, 2025 pode ser ainda mais promissor para os ativos digitais.
Além do BTC, outra moeda que brilhou aos olhos do mercado foi a Solana (SOL). O analista afirmou que o ecossistema da moeda é muito positivo, acumulando no último ano altas de entrada de capital, de usuários e de transações. Assim, ela se tornou muito mais consolidada no mercado e mantém grandes potenciais no novo ano.
A Solana é uma “blockchain de layer 1”, o que a torna a grande concorrente do Ethereum. Cestari explica a relação entre elas com uma analogia: “é como se uma fosse a App Store e a outra a Google Store”.
Em 3º lugar, Cestari destaca o Ethereum. Apesar de ter desapontado o analista em relação ao seu desempenho, a estrutura e o olhar institucional que a moeda recebeu já fez seu ano ser positivo.
“Não só tivemos a criação de novos instrumentos para essa blockchain. Mas também, o investidor institucional de fato utilizando essa tecnologia, o que na minha opinião, é uma greenflag absurda quando você vai olhar em onde investir”, diz o analista.
2025: Trump acelera as criptomoedas, mas os juros ainda assustam
Segundo o analista, o cenário macroeconômico realmente tem influenciado o mercado de criptomoedas, o que consequentemente, pode gerar volatilidade, algo comum no setor. Os dados americanos são os que mais o afetam, como o corte de juro que quanto menor, menor a liquidez e maior o impacto no mercado.
“Porém, na visão ampla de 2025, isso não é algo que me assusta. A conjuntura do mercado vai sobressair desse possível problema do macro. Não sabemos o que o Trump vai fazer. Mas há esperança tanto para ele quanto para os políticos escolhidos que aparentam ser favoráveis”, explica Cestari
Futuro do Bitcoin
Os três maiores fatores que podem afetar o Bitcoin em 2025 são, segundo o analista:
“Não há como ter certeza de nada, mas eu acredito que o Bitcoin possa chegar em um range entre US$ 150 mil a US$ 200 mil. Estamos em um bull market da moeda, então suas chances estão ainda melhores”, explica Cestari.
Perspectivas para os fundos brasileiros
O último ano também trouxe boas novidades para o Brasil, foram quase R$ 1,5 bilhão de captação de fundos. Ainda, Cestari explica que o país já é bem desenvolvido, pois possui uma grande quantia de ETFs. Com isso, o analista acredita que os fundos podem ser um bom caminho para expor seu portfólio às criptomoedas, por conta da dificuldade que é analisar este mercado.