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O Brasil registrou uma marca histórica na aviação internacional de passageiros. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o país teve o maior número de pessoas transportados no mercado estrangeiro no mês de fevereiro. No segundo mês do ano, 2,04 milhões de turistas viajaram em rotas internacionais. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o resultado representa um crescimento de 28,7% na movimentação.

Este foi o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica dos dados divulgados pela Anac, inaugurada em 2000, e a primeira vez, no mês de fevereiro, que a movimentação de passageiros no mercado internacional supera os 2 milhões.

A rota mais movimentada no período foi Santiago, no Chile, Guarulhos, em São Paulo, com mais de 111 mil turistas, seguida por Santiago/Galeão, no Rio de Janeiro, com 81.436 viajantes. O terceiro trajeto com maior movimentação de pessoas foi Guarulhos/Buenos Aires, na Argentina. Passaram por essa rota mais de 81 mil passageiros.

O número de voos para o exterior também apresentou alta no segundo mês deste ano na comparação com igual período de 2023.

Em fevereiro agora, a aviação civil brasileira registrou 11.557 voos contra 9.231 no ano passado, aumento de 25% entre os dois períodos. O resultado é fruto do trabalho desenvolvido pelo Governo Federal para fomento da aviação civil internacional.
Os principais dados do setor aéreo podem ser acessados na página de Demanda e Oferta, disponível no portal da Anac.

Programa de Aceleração do Turismo Internacional

O resultado veio no mesmo dia em que o Governo Federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), Ministério do Turismo e Embratur, lançou o Programa de Aceleração do Turismo Internacional para fomentar a conectividade aérea internacional.

O objetivo do programa é, em parceria com as companhias aéreas e aeroportos, ampliar a oferta de e assentos e voos internacionais com destino ao Brasil e garantir uma melhor experiência do turista estrangeiro nos aeroportos brasileiros.

Executado pela Embratur, o programa contara com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac). Nesta primeira fase, de testes e ajustes da nova ferramenta de atração de voos, a previsão de investimento é de ao menos R$ 7 milhões, sendo metade custeado com recursos públicos e a outra por parceiros privados que se inscreverão no projeto.

Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, essa é a ocasião perfeita para o país ampliar as operações com os mercados internacionais, considerando que o crescimento no número de voos traz consigo o aumento de novos postos de trabalho.

"Eu penso que o Brasil tem, sem dúvida alguma, uma grande janela de oportunidades com o mercado internacional para cada vez mais a gente pode trazer turistas e estrangeiros para visitar o Brasil. A cada quatro turistas que chegam no país, nós estamos falando em um emprego que é gerado para a população brasileira", finalizou Costa Filho.