20/06/2024 09h43
Foto: Ilustrativa
Com a manutenção da Selic em 10,50% ao ano, o Brasil é o país com o 2º maior juro real do mundo. A projeção é de uma taxa anualizada de 6,79%. Considera-se uma estimativa “ex-ante”, quando as alíquotas anualizadas são estimadas com base nas estimativas da taxa básica e a inflação estimada para os próximos 12 meses.
O Brasil fica atrás só da Rússia, com taxa de 8,91%. Os dados são do economista Jason Vieira, da consultoria MoneYou.
O México (6,52%) fecha o top 3 dos juros reais. Em seguida estão Turquia (4,65%) e Indonésia (4,13%).
A razão pela manutenção da taxa elevada é controlar a inflação. O crédito mais caro desacelera o consumo e a produção. Como consequência, os preços tendem a não aumentar de forma tão rápida.
O trabalho do Banco Central é levar a inflação para o centro da meta estabelecida, que é de 3%.
Juros nominais
Quando se refere ao juro nominal –que não desconta a inflação–, o Brasil ocupa a 6ª posição. Fica atrás de Turquia (50%), Argentina (40%), Rússia (16%), Colômbia (11,75%) e México (11%).
Ranking de países com as maiores taxas de juros reais
Ranking de países com as maiores taxas de juros nominais