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Economia

Brasil tem a sexta maior taxa de desemprego, indica ranking

No trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desemprego no país foi de 11,1%

01/03/2022 07h31

Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil

O ranking produzido pelo economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating, Alex Agostini, indica que ao final de 2021 o Brasil teve a sexta maior taxa de desemprego em uma lista com 42 países.

No trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desemprego no Brasil foi de 11,1%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado é até menor do que o verificado ao final de 2020 (14,2%), ano inicial da pandemia. Também é o mesmo do quarto trimestre de 2019, antes da crise sanitária provocada pelo coronavírus.

Conforme o economista, o cenário brasileiro para 2022 não é dos mais favoráveis. Inflação persistente, juros altos e incertezas da corrida eleitoral tendem a frear a atividade econômica e, consequentemente, a retomada do mercado de trabalho.

De acordo com o ranking, a Costa Rica foi a nação com a maior taxa de desemprego ao final de 2021: 15,6%. Agostini sinaliza que turbulências políticas vividas pelo país, além da pandemia, podem ter impactado o resultado local.

A Espanha ocupa a segunda posição da lista, com desocupação na faixa de 13%.

As outras nações que apresentaram taxas de desemprego maiores do que a brasileira foram Grécia (12,7%), Colômbia (12,6%) e Turquia (11,2%).

A outra ponta do ranking é preenchida pela República Tcheca, com desocupação de 2,1%. Trata-se da menor taxa entre os 42 países avaliados. Singapura teve a segunda mais baixa (2,4%), e a Suíça, a terceira (2,6%).

A taxa de desemprego mede o percentual de pessoas em busca de trabalho (desocupadas) em relação à população economicamente ativa.