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As empresas Brasil Terminal Portuário (BTP), Santos Brasil e Set Port vão explorar três áreas no cais de Saboó, na margem direita do Porto de Santos, no litoral de São Paulo.  Com os arrendamentos, a Santos Port Authority (SPA), novo nome da Companhia Docas do Estado de São Paulo, terá cerca de R$ 1,2 milhão, por mês.

Os terrenos são considerados nobres e estão sem uso desde que foram devolvidos pelos antigos arrendatários, o Terminal Marítimo do Valongo e a Rodrimar. Os três arrendamentos foram através de seleção simplificada, prevista em resolução da Agência Nacional de Transportes Aquavíarios – Antaq de 2016.

A BTP, Santos Brasil e Set Port poderão explorar as áreas por 180 dias ou até que se concluam os respectivos processos licitatórios para arrendamentos de longo prazo. Segundo a SPA, o valor pago pela utilização das áreas vai representar até R$ 7,2 milhões no período.

A primeira área, a ser operada pela BTP, tem 19 mil metros quadrados e será destinada à movimentação de carga geral conteinerizada ou não. A empresa já conta com um terminal de contêineres no Porto de Santos, na Alemoa.

Outra área, de 42 mil metros quadrados, será dedicada à movimentação de celulose e veículos. O terminal será explorado pelo Santos Brasil, que administra o Tecon Santos e o TEv, na Margem Esquerda (Guarujá).

Já o terceiro lote, com 21 mil metros quadrados, será operado pela Set Port para movimentação de granéis sólidos e carga geral. É a única das três que ainda não explora arrendamento no cais santista.

Para o diretor de Desenvolvimento de Negócios e Regulação da SPA, Bruno Stupello, “em um momento desafiador da economia, é fundamental manter a produtividade”. Ele ressaltou que “a concessão transitória de áreas no cais do Saboó soma-se aos leilões de dois novos terminais de celulose marcados para agosto e às consultas públicas em andamento visando arrendar dois novos terminais para líquidos, um deles, o maior a ir a leilão no país”.