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Economia

Caixa lucra R$ 1,8 bilhão no 2º trimestre, queda de 70,7%

Por outro lado, o saldo em carteira do crédito imobiliário alcançou R$ 595,2 bilhões, recorde de contratação no trimestre

18/08/2022 17h17

Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil 

A Caixa Econômica Federal apresentou um lucro líquido recorrente de R$ 1,8 bilhão, no segundo trimestre de 2022. O resultado representa uma queda de 40% em relação aos R$ 3 bilhões registrados de janeiro a março de 2022 e de 70% ante o mesmo período do ano passado, quando a instituição lucrou R$ 6,3 bilhões.

O desempenho foi influenciado pelo aumento de provisões, valor previsto com perdas ligadas ao risco de crédito, que subiu 44% do primeiro para o segundo trimestre desse ano, de R$ 3,2 bilhões para R$ 4,6 bilhões. Em relação ao segundo trimestre de 2021, quando o valor provisionado foi de R$ 2,5 bilhões, a alta é de 78,1%.

Também vale ressaltar que, há um ano, o balanço do banco incluía os resultados do IPO da Caixa Seguridade e da venda de participação no banco Pan.

Crédito imobiliário tem recorde

A Caixa registrou no trimestre o seu maior volume na contratação de crédito imobiliário, setor no qual a instituição é líder, de R$ 39,7 bilhões, um crescimento de 15,4% em relação ao reportado no primeiro período do ano. Na comparação anual, a alta é de 9,6%.

A carteira de crédito imobiliário da Caixa somou no período R$ 595,2 bilhões, crescimento de 11% em relação ao segundo trimestre de 2021.

A carteira total de crédito da Caixa alcançou R$ 928,2 bilhões no trimestre, alta de 4,4% em relação ao primeiro trimestre e de 13,7% sobre o mesmo período de 2021.

De abril a junho de 2022, a Caixa concedeu R$ 127,8 bilhões em crédito, alta de 18,6% em relação ao trimestre anterior e de 17,5% na comparação anual.

A inadimplência da carteira de crédito do banco fechou o segundo trimestre em 1,89%, queda de 0,57 ponto percentual sobre o mesmo período de 2021. A cobertura da provisão finalizou o trimestre em 244,6%.

O saldo do crédito ao agronegócio, por sua vez, cresceu 202,3% na comparação anual, para R$ 30 bilhões, enquanto o do consignado avançou 20,7% na mesma comparação, a R$ 90,2 bilhões.