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Gestão Pública

Campanha global destaca que “sangue seguro salva vidas”

No Dia Mundial do Doador de Sangue, a OMS lembra que doação de sangue ajuda a salvar milhões de vidas todos os anos

14/06/2020 14h50

Foto: Divulgação

Este 14 de junho é o Dia Mundial do Doador de Sangue. Este ano, a campanha “Sangue seguro salva vidas” marcará os eventos em nível global, que na maioria, serão realizados de forma virtual devido à pandemia da Covid-19.

A Organização Mundial de Saúde, OMS, definiu o lema “Doe sangue e torne o mundo um lugar mais saudável” realçando a necessidade universal desta tarefa.

A agência lembra que o sangue é essencial em tratamentos e intervenções médicas e cirúrgicas urgentes. Ele pode ajudar pacientes em situação de risco garantido que estes encarem o dia a dia com maior qualidade, além de apoiar procedimentos complexos.

O sangue também é administrado a feridos em emergências de todos os tipos, como desastres naturais, acidentes e conflitos armados. Outras áreas que carecem deste recurso são os cuidados maternos e neonatais.

A agência da ONU destaca que o acesso ao sangue seguro ainda é um privilégio de poucos. Em grande parte dos países de baixa e média renda há dificuldades em obtê-lo por haver poucas doações associadas à falta de equipamento para testes.

Doadores

Em nível global, 42% do sangue é coletado em países de alta renda, que abrigam apenas 16% da população mundial. A OMS recorda que a oferta adequada de sangue seguro só pode ser garantida através de doações regulares de voluntários não remunerados.

Foi em 2005, que a Assembleia Mundial da Saúde designou a data. O principal objetivo é agradecer aos doadores de sangue e incentivar mais pessoas a adotar este hábito.

Quem pode doar

Segundo as orientações do Ministério da Saúde, o doador deve cumprir 3 requisitos básicos para contribuir: estar em boas condições de saúde (sem sintomas de doenças ou infecções), ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar pelo menos 50 quilos. Vale lembrar que pessoas que fizeram tatuagens ou piercings recentemente devem aguardar pelo menos 6 meses após o procedimento.

O ministério adverte que uma testagem de hemoglobinas e doenças é feita em todas as doações. Pessoas com quadros de inflamação crônica, inflamação por ferimentos ou procedimentos médicos (como tratamento dentário de canal recente) também não devem doar. A frequência máxima de doações é de 4 vezes ao ano para homens e 3 vezes ao ano para mulheres.