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Após decisão do governo federal de tonar legal a redução, ao menos pelos próximos três meses, de salário e jornada de trabalho, as companhias aéreas anunciaram que vão aderir à medida.

Por meio de nota, as operadoras aéreas brasileiras disseram que, para conter os impactos, devem reduzir em pelo menos 35% o pagamento dos aeroviários. Em comunicado, a Gol disse que reduziu 40% do salário de todos os diretores, vice-presidentes e do CEO.

A decisão vale para os meses de abril, maio e junho. Também foram postergados os pagamentos do Programa de Participação nos Lucros e Resultados) 2019, pagos a partir de agosto.

A Azul, por sua vez, adotou um programa de licença não remunerada, com cerca de 600 adesões na empresa. Além disso, vão reduzir 25% do salário dos membros do comitê executivo e a PLR.

Já a Latam, por meio da assessoria, diz que tem se “esforçado para a manutenção dos empregos” e avalia melhor forma de implementar medidas, como a licença não-remunerada.  Os funcionários da Reuters terão seus salários cortados em 50% pelos próximos três meses, informou a empresa.