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Transporte Aéreo

Companhias aéreas globais pedem ajuda de governos

Aéreas estão em situação de emergência, afirmou chefe de Iata

24/03/2020 16h11

Foto: Divulgação

Companhias aéreas de todo o mundo estão em situação de emergência, e os pacotes de resgate de governos são necessários o mais rápido possível para evitar o colapso de várias empresas, alertou o chefe da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Alexandre de Juniac, nesta terça-feira (24).

O economista-chefe da Iata disse que as companhias aéreas europeias são as que estão sob maior pressão no setor. "Precisamos de um pacote de resgate de alta velocidade agora", disse Alexandre de Juniac a jornalistas.

Transporte aéreo no Brasil

Empresas, Ministério da Infraestrutura e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) participaram de reunião, nesta segunda-feira (23/03), que também contou com a participação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), com o objetivo de garantir uma malha que continue integrando o País, para que nenhum estado fique sem pelo menos uma ligação aérea. Como parte das ações da União para o setor, há o esforço de manutenção dos aeroportos abertos ao tráfego, em alinhamento com os governos estaduais. 

O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, destacou a importância do apoio estadual à operação para que o transporte aéreo seja considerado um dos serviços essenciais a ser mantido em pleno funcionamento. 

"Por isso a importância de mantermos os aeroportos em funcionamento e linhas aéreas disponíveis para os estados, mesmo com a demanda reduzida. O Brasil já conta com um déficit na balança comercial do setor de saúde e boa parte da distribuição de remédios, vacinas, insumos e equipamentos hospitalares é feita nos porões da aviação comercial", reforçou Tarcísio.

O Diretor-Presidente da Anac, Juliano Noman, também esclarece a importância desse trabalho para o setor de aviação civil: “As companhias aéreas em muitos países responderam ao Covid-19 suspendendo completamente as suas operações, o que prejudica fortemente a economia e até a saúde da população. Trabalhamos intensamente junto às empresas para possibilitar a manutenção de uma rede doméstica capaz de garantir um serviço aéreo mínimo no Brasil".