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A confiança do consumidor brasileiro subiu 3,3% em setembro, na comparação com o mês anterior. Com isso, o Índice Nacional de Confiança (INC) atingiu 94 pontos, ficando próximo de 100 — considerado o campo do otimismo.

O levantamento, elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP) e pela PiniOn, mostra uma alta em setembro de 10,6% na comparação com o mesmo mês de 2021, e reforça a tendência de crescimento observada desde maio do ano passado.

De acordo os economistas do instituto, a recuperação da confiança se explica pelo ritmo de atividade — que impulsiona a geração de postos de trabalho —, pelas diversas transferências de renda concedidas pelo Governo Federal, pelos reajustes dados aos servidores estaduais e municipais e pela ampliação da margem de crédito consignado.

O aumento da confiança aconteceu em quase todas as regiões do país, mas em especial no Sul e no Nordeste.

No Sudeste o índice se manteve estável na margem de erro. No levantamento por classe socioeconômica, houve elevação geral do índice, com destaque para as famílias das classes D e E.

O Índice Nacional de Confiança ainda apontou melhora na percepção sobre a situação atual e maior otimismo em relação ao futuro.

O reflexo disso é a maior proporção de entrevistados dispostos a comprar itens de maior valor, como carro e casa, e também bens duráveis, tais como geladeira e fogão.

Fonte: CNN