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Gestão Pública

Covid-19: Secretaria do Ministério da Saúde indica uso de máscara

Entre 6 e 11 de novembro, foram notificados 57.825 casos e 314 mortes; Média móvel de casos cresceu 120%

14/11/2022 07h28

Foto: Divulgação 

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde voltou a recomendar, no domingo (13), a utilização de máscaras devido ao avanço da covid-19, principalmente pela circulação da sublinhagem BQ.1.

Na semana epidemiológica entre 6 e 11 de novembro, foram notificados 57.825 casos e 314 mortes causadas pelo coronavírus. A média móvel dos últimos sete dias ficou em 8.448 diagnósticos diários, representando um aumento de 120% em relação à semana anterior, com 3.834.

Já a média móvel de óbitos foi de 46, um acréscimo de 28% se comparado com a última semana, com 36.

A recomendação acontece principalmente para pessoas com fatores de risco para complicações da covid-19, em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades.

Bem como quem teve contato com infectados e indivíduos que estejam em situações de maior risco de contaminação, como em locais fechados e mal ventilados, locais com aglomeração e serviços de saúde.

Os casos suspeitos ou confirmados devem permanecer em isolamento.

São aconselhados ainda o esquema vacinal completo, com atenção às doses de reforço, e a lavagem das mãos com álcool 70% e água e sabão.

Aumento nas farmácias do Brasil 

Os casos positivos da covid-19 aumentaram 465% nas farmácias do Brasil em um mês. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), foram registrados 858 testes positivos na primeira semana de outubro. Por outro lado, na primeira semana de novembro, foram confirmados 4.850 casos positivos da doença.

O CEO da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, alertou para o crescimento dos índices. “O contingente de positivados aumentou 5,6 vezes em relação ao início do mês passado, o que exige do setor uma imediata revisão dos estoques para atender à demanda”, advertiu.

Para a Abrafarma, dez Estados foram responsáveis por puxar os casos na primeira semana de novembro, com avanço acima da média nacional. São eles: Amazonas (40% em relação aos sete dias anteriores), Rio Grande do Norte (34%), Paraíba (31%), Pernambuco (31%), Santa Catarina (30%), Pará (28%), Rio de Janeiro (28%), São Paulo (28%), Amazonas (26%) e Espírito Santo (25%).