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A compra dos presentes para o Dia dos Pais, daqui a dois domingos (8), deve movimentar R$ 6,03 bilhões este ano, na previsão da Confederação Nacional do Comércio (CNC). A cifra representa um aumento de 13,9% em relação ao ano passado e supera o recuo de 2020 (11,3%) ocasionado pelos efeitos econômicos da pandemia da pandemia.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, a desaceleração da Covid-19 a partir de abril devolveu parte do fluxo de consumidores perdido ao longo de toda a crise sanitária. “Embora a circulação de consumidores no comércio ainda não tenha se normalizado, especialmente nos shopping centers, a movimentação de clientes vem aumentando desde o arrefecimento da segunda onda”, disse.

De acordo com o monitoramento realizado pelo Google Mobility, entre o fim de abril e o fim de julho o fluxo de consumidores em áreas comerciais cresceu 39%. O movimento é 9% menor do que a circulação média de clientes verificada em fevereiro de 2020.

“As vendas on-line também têm ajudado a contrabalançar o recuo ocorrido no consumo presencial, com avanços consistentes no faturamento desde o ano passado”, aponta Fabio Bentes, economista da CNC responsável pela pesquisa.

No levamentamento da CNC, a cesta de bens e serviços relacionados ao Dia dos Pais está na média 7,8% mais cara que no ano passado – a maior variação desde 2016 (+8,6%). Dos 13 itens analisados, apenas dois se encontram em média mais baratos do que há um ano: livros (-1,7%) e aparelhos de som (-1,1%). Por outro lado, televisores (+22,3%), bebidas alcoólicas (+11,8%) e perfumes (+10,5%) apresentam as maiores altas.