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A Duratex deve apresentar um Ebitda, que mede o resultado operacional, recorde no terceiro trimestre de 2020, revela relatório da Ágora .

De acordo com a corretora, o indicador deverá chegar a R$ 395 milhões, ante R$ 119 milhões no segundo trimestre e R$ 238 milhões do ano passado.

“Esperamos que as vendas domésticas de painéis de madeira aumentem 30% no comparativo anual, enquanto a maior diluição de custos fixos e a implementação de aumentos de preços devem impulsionar as margens”, afirmaram os analistas Thiago Lofiego e Luiza Mussi.

Para a dupla, os resultados da Deca também serão positivos, puxados por maiores volumes – crescimento de 20% no comparativo anual – e menores custos.

A divisão de cerâmica é outro segmento que registrará volumes sequencialmente mais fortes e desempenho de custos mais saudável, “também se beneficiando da captura de sinergias com o negócio da Cecrisa”, disseram.

Ainda segundo cálculos da corretora, a Duratex deverá reverter o prejuízo do ano passado e lucrar R$ 179 milhões. A Ágora ainda espera uma receita líquida de R$ 1,7 bilhão.

Crescimento incomparável

A Duratex também vem arrancando elogios de outras casas de análises, como o BTG Pactual.  Para os analistas do banco, a empresa terá um crescimento incomparável.

“A Duratex deve encerrar o ano com 1,7x dívida líquida/Ebitida, o que significa que a empresa está em uma posição confortável para assumir novos investimentos. A administração prefere investir em produtividade e melhorar o mix de portfólio”, explicam os analistas Leonardo Correa, Caio Greiner e Ricardo Cavalieri.

A equipe de especialistas revela que o foco da Duratex no momento é “aumentar a capacidade de produtos de valor agregado”.

Já no radar das fusões e aquisições, a companhia avalia que o hype do mercado de materiais de construção pode ter elevado o preço de possíveis alvos.

Fonte: Money Times