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O total de trabalhadoras e trabalhadores em locadoras de veículos subiu 4,7% no Brasil em 2022, avançando de 85.494 para 89.550 empregos diretos, conforme levantamento da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), com base nos arquivos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No ano passado, o faturamento bruto do setor foi de R＄ 36,8 bilhões.

O presidente da Abla, Marco Aurélio Nazaré, diz que "na medida em que temos no nosso país mais de 10 milhões de desempregados, os resultados da geração e da manutenção de empregos na atividade de aluguel de carros se tornam ainda mais significativos", avalia. "Porém, tão importante quanto a quantidade de empregos está a qualificação profissional das pessoas que trabalham em locadoras", acrescenta.

Nesse sentido, a Abla é a mantenedora da Universidade Corporativa do Setor de Locação de Veículos (Uniabla) que, por meio de cursos presenciais e on-line de curta duração, vem treinando empresários e colaboradores do setor de aluguel de carros desde 2016. "Queremos desenvolver um grande programa de formação de líderes, com foco nos jovens empresários, sucessores e gestores das locadoras, disseminando técnicas de liderança e levando conteúdos testados e aprovados", explica Nazaré.

A expansão do setor ao longo do último ano também aconteceu em relação à frota total de automóveis e comerciais leves. Em todo o país, as locadoras terminaram 2022 com 1.434.299 veículos, um crescimento de 26,2% em relação ao ano anterior.

A terceirização (aluguel de frotas inteiras para empresas e órgãos públicos) representa 52% do uso da frota do setor. O turismo de lazer e o turismo de negócios vêm em seguida, com respectivamente 32% e 16% da demanda da frota das locadoras.