10/01/2021 11h09
Foto: Divulgação
Na contramão dos voos comerciais, que apresentaram recordes negativos em 2020, no Brasil, o setor de aviação executiva opera no azul mesmo em meio a pandemia do novo coronavírus.
Segundo dados da Flapper, uma plataforma de aviação executiva sob demanda, os voos desta categoria cresceram cerca de 80% no fim do ano passado quando comparado às viagens do mesmo período de 2019. Por causa desse aumento, a companhia viu seu faturamento dobrar em 2020, apesar da crise financeira.
Entre novembro e dezembro, a rota mais procurada pelos passageiros foi a de Fortaleza para Jericoacoara, no Ceará, com um salto de 540%. Já na região Sudeste, o trecho mais buscado foi de São Paulo para Paraty, no Rio de Janeiro, que aumentou cerca de 300%.
Os preços praticados pela plataforma podem variar conforme o gosto do cliente. Nesse último trajeto, um assento em voo compartilhado sai por, no mínimo, R$ 1,3 mil. Se a opção for por fretar um voo exclusivo, o passageiro terá que desembolsar a partir de R$ 9 mil.
Paul Malicki, CEO da Flapper, prevê que, em 2021, os resultados serão ainda maiores. Segundo ele, por causa das restrições sanitárias, que podem se manter até o fim deste semestre, os turistas e empresas devem continuar optando pelos serviços exclusivos.
Trânsito de jatinhos
No último dia 28, uma situação inusitada chamou a atenção do setor de aviação. O aeroporto particular de Trancoso, na Bahia, registrou um congestionamento de jatinhos.
Segundo a administração do espaço, entre as 47 aeronaves que desembarcaram pessoas no local, algumas tiveram de esperar mais 1 hora para obter autorização de pouso.
Fonte: CNN Brasil