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A escassez mundial de chips paralisou 12% das fábricas de eletrônicos do Brasil em junho. A informação é da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - Abinee, a entidade que representa o segmento. Já em 32% das plantas houve atrasos na produção, repetindo problema semelhante que vem sendo verificado nas montadoras de automóveis.

A falta de matérias-primas foi sentida de forma mais forte no segundo semestre do ano passado. Como praticamente todas as áreas voltaram ao mesmo tempo da suspensão de produção provocada pela Covid-19, as cadeias produtivas mais longas demoraram a se reestruturar. O mesmo ocorreu com quem demanda de insumo usado em várias áreas, como o chip.

Diferente das montadoras de carros, nenhuma fábrica de aparelho eletrônico teve até agora que parar completamente a produção no Brasil. Mas a volta à normalidade só esperada no final de 2022.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que 68,3% das fábricas, de todos os setores, estão com problemas para obter matérias-primas.

Entre os fabricantes de produtos que contêm semicondutores, a dificuldade para adquirir o insumo aumentou de 55% das empresas, em maio, para 71%, em junho. A produção de eletrônico enfrenta dificuldade também para encontrar cobre e materiais plásticos.  

Fonte: CNN Brasil