14/08/2021 07h27
Foto: Divulgação
De janeiro a junho deste ano, o Ceará exportou em rochas ornamentais – mármores e granitos, principalmente – o equivalente a US$ 19,3 milhões, um crescimento de 52,4% em relação ao mesmo período do ano passado de 2020.
O presidente do Sindicato da Indústria de Mármores e Granitos do Ceará (Simagran), Carlos Rubens Alencar, aponta vários gargalos.
O primeiro gargalo é a falta de contêineres; o segundo, é a disparada do frete marítimo, que continua subindo, embora esteja normalizada a frequência de navios de Pecém e Mucuripe para os portos da Europa.
Há também um terceiro gargalo. Por incrível que possa parecer, está faltando caminhão para o transporte de blocos de mármores e granitos do Ceará para o Espírito Santo, onde são beneficiados, ou seja, onde são transformados em peças de revestimentos e pisos, agregando valor.
Carlos Rubens Alencar ainda aponta um quarto gargalo: a dificuldade de brasileiros circularem no mercado internacional. Por causa da pandemia, executivos de empresas brasileiras, incluindo as da mineração, enfrentam restrições para entrar e sair de alguns países europeus.
“Para entrarmos nos Estados Unidos, temos de fazer uma quarentena de 14 dias no México”, revela o presidente do Simagran-Ceará, mas acrescentando uma mensagem positiva: “Vamos em frente!”
Na quarta-feira, 11, atracou no Porto do Pecém o navio Minneapolis Miyo, em cujos porões foram embarcadas 8 mil toneladas de blocos “in natura” (sem beneficiamento) com destino à Carrara, na Itália.
Fonte: Diário do Nordeste