21/07/2024 11h26
A Força Aérea Brasileira (FAB) vai desativar, na próxima quarta-feira (24), a Base Aérea do Recife (BARF). O encerramento de atividades, no entanto, se limita às operações aéreas, disse a FAB em nota.
A decisão foi assinada em maio deste ano pelo Comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno. Fundada em 1941 durante a expansão da Força Aérea durante a Segunda Guerra Mundial, a base do Recife sediou diversas unidades aéreas até 2019, quando houve a transferência do 2º Esquadrão de Transporte Aéreo para Base Aérea de Natal. Hoje, as instalações também abrigam o único Boeing B-17 Flying Fortress ainda preservado no Brasil.
Sem esquadrões de voo há cinco anos, a BARF será parcialmente desativada. Atualmente subordinada ao Comando de Preparo, a administração da base será transferida ao Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA 3). O CINDACTA, por sua vez, é um órgão do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
Segundo a FAB, haverá total preservação da infraestrutura e do efetivo alocado à BARF, “havendo inclusive a manutenção histórica da denominação da OM, qual seja: a consagrada Base Aérea do Recife permanece estampada na entrada principal.”
Além disso, há o planejamento para que atividades fundamentais de controle do espaço aéreo vinculadas à base pernambucana, com a operação dos controles de aproximação de Maceió e de Aracaju, que passarão a operar a partir da Base, o que resultará em incremento do efetivo da Guarnição de Aeronáutica do Recife para 2025.
Por fim, o Comando da Aeronáutica afirma que a desativação da Base Aérea do Recife tem como base a modernização da gestão pública. Com o encerramento das atividades aéreas, haverá economia de recursos públicos, bem como importantes adequações operacionais de controle do espaço aéreo.