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Economia

Faturamento do mercado farmacêutico cresceu 11,16% em 12 meses

O setor se mostrou um dos mais resistentes no período de crise, segundo a Febrafar

16/09/2020 08h09

Foto: Agência Brasil

O faturamento do mercado farmacêutico cresceu 11,16% no período de doze meses, findado em julho, o que mostra que o setor se mostrou um dos mais resistentes no período de crise, segundo a Febrafar (Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias).

Entretanto a situação atípica também trouxe algumas mudanças na ida a esses estabelecimentos, fortalecendo principalmente as lojas que se encontram em bairros. Os dados da federação mostram que o agrupamento de farmácias que mais cresceu no período foram as associadas, que cresceram 19,9% no referido período, seguido de outras redes associativistas e franquias que cresceram 14,7%; as independentes que cresceram 14,5; as grandes redes corporativas (Abrafarma) com crescimento de 9,3, e demais redes corporativas que cresceram 3,8%.

“O crescimento das lojas da Febrafar acima do mercado já é constante e se manteve alto. Contudo, o grande diferencial dos números apresentados foi o crescimento das independentes, que vinha com um crescimento abaixo do mercado e agora estão se destacando. Isso se deve principalmente ao fato desses estabelecimentos estarem nos bairros e como as pessoas ficaram em confinamento, optaram por comprar em locais próximos”, explica o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.

O constate crescimento acima da média da entidade que Tamascia se refere é constatado na análise do crescimento do grupo de 2016 para cá, sendo que cresceu 81,1%, outras redes associativistas e franquias que cresceram 55,6%, já as redes corporativas cresceram 35,7% e as independentes 26,2%.

O mercado ao todo cresceu 37,9%. Em relação ao futuro desse mercado, o presidente da Febrafar acredita que não deverá ter muitas variantes do que ocorreu no passado. “Existem vários fatores que contribuem para o crescimento acima da média do canal farmacêutico, dentre os quais podem ser citados: essencialidade, evolução demográfica, patologias epidêmicas e desenvolvimento do mercado”, avalia.