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30/09/2020 08h53
Foto: Divulgação
A logística do comércio eletrônico brasileiro cresceu 56,8% nos seis primeiros meses de 2020 em relação ao ano anterior, atingindo 105,6 bilhões de reais (US $ 20,5 bilhões) em receita de vendas. O número de pedidos online cresceu 65,7%, impulsionado principalmente por três categorias: cosméticos e perfumes, móveis e eletrônicos, segundo dados da consultoria brasileira de comércio eletrônico Compre & Confie e do órgão setorial ABComm.
Para o presidente da GLP Brasil, Mauro Dias, “a cada dia que passa ficamos mais distantes de ter o mercado de logística brasileiro saturado”.
“Mesmo com uma pequena parcela das vendas por meio do comercio eletrônico acontecendo aqui no Brasil, muitas empresas de logística não estavam prontas para esse boom, ainda mais em meio a uma pandemia. O mercado de logística brasileiro não estava preparado, mas conseguimos nos adequar e agora estamos longe da saturação”, afirma Mauro Dias.
O shopping não é mais o mesmo. Pressionado pelo avanço do comércio online que mudou a forma como as pessoas fazem compras, seja na loja física, na tela do celular ou até misturando vários canais de vendas, o templo do consumo está reagindo para sobreviver.
Além de oferecer cada vez mais serviços, espaço para lazer e conveniência, muitos shoppings estão assumindo uma nova função: começam a virar também uma espécie de minicentros de distribuição de mercadorias adquiridas nas lojas online e no marketplace, que é o shopping virtual, inclusive dos próprios shoppings.
Hoje metade dos centros de compras ligados a grandes grupos do setor já tem iniciativas digitais e a outra metade estuda ter shoppings virtuais, afirma o presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai. “Este ano será marcado por uma virada na transformação digital dos shoppings”, destaca.