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Entrevista

Gol amplia voos para os Estados Unidos da América

O gerente de Planejamento Estratégico de Malhas Aéreas, Bruno de Paula Balan, fez uma significativa explanação sobre o assunto

18/12/2022 11h00

Foto: Divulgação 

Um Boeing 737, aeronave de última geração, retomou a fazer voo direto da Gol de Manaus para os Estados Unidos da América. Contemplando os clientes do estado do Amazonas, a partir do dia 17 de dezembro de 2022 começaram a operar dois voos semanais de ida e volta para os EUA.

A rota entre Manaus/Miami terá voos sem escala entre a capital amazonense e a cidade americana e por um tempo de 05h55min de duração, aproximadamente.

A Gol tem a intenção de expandir para Brasília, Fortaleza, Belém, Rio Branco e até mesmo de São Paulo os voos diretos para os Estados Unidos.

O gerente de Planejamento Estratégico de Malhas Aéreas da Gol, Bruno de Paula Balan, falou de forma exclusiva com o Jornal do Commercio, diretamente de São Paulo, onde fez uma significativa explanação sobre o assunto. Confira a entrevista:

Bruno o que faz a Gol Linhas Aéreas retornar este voo direto de Manaus para os Estados Unidos, em Manaus?

Antes da pandemia a Gol Linhas Aéreas operava, em 2019, com voos para a cidade de Orlando nos EUA, ou para outras cidades como por exemplo: Nova York, Los Angeles, Chicago, Dallas, San Francisco dentre outras, mas a maioria das pessoas que viajavam sempre ficavam em Miami, e com isso o nosso foco era sempre levar clientes para Flórida, daí depois de uma pesquisa de mercados, tivemos a intenção de mudar para Miami, porque a Américas Gateway montou o principal centro logístico integrado da Flórida e que fica em Miami, dentre outras atenuantes.

A Gol deverá colocar o Boeing 737 Max 8, que é uma aeronave de última geração, e, com capacidade para atender 176 passageiros…

A aeronave deverá operar sim, não somente porque é um Boeing 737 e uma aeronave de última geração, mas, também porque é uma aeronave mais silenciosa, detentora de menos poluentes, gasta menos combustível, e, ajuda na questão do meio ambiente…

Existe a possibilidade de a Gol expandir esse mesmo voo direto para Miami para outras cidades do país?

Absolutamente! Temos a intenção de expandir para Brasília e Fortaleza com voos diretos para os Estados Unidos. Tudo de acordo com os sonhos e objetivos das pessoas e conforme a demanda.

Com a volta desse voo entre Manaus/Miami a empresa Gol visualiza bons negócios entre o Brasil e os Estados Unidos, o qual poderá via a se estender a outros países?

Sim, hoje já contamos com o voo de Miami para a Inglaterra, falta apenas autorização da empresa da Gol para operar daquele lado. Mas, o interesse é grande em operar ainda com outras empresas de outros países; temos que ver se há esta viabilidade e probabilidade, ver a necessidade, a questão do ambiente, da época que eles tiram férias, tudo é feito um estudo antes…a época de férias se elas se combinam…etc.

O valor da passagem de voo direto de avião de Manaus para os Estados Unidos de quase 10 mil reais (9,785) é para qual classe de pessoas?

Varia muito de acordo com a curva de acesso, ou seja, quanto mais próximo do alvo estabelecido no caso da cidade a se viajar. É uma situação específica e a ideia não é girar em torno disso e sim pegar a demanda disponível que se dirige a Miami, da cidade de Manaus, e realizar a operação. Olhamos de um outro prisma, ou seja, se em Manaus existem 200 clientes que vão, assiduamente, a Miami, então vamos perfazer um roteiro com este tipo de demanda.

E, para os demais estados a empresa tem interesse em desenvolver uma nova rota para Miami?

Sempre há o interesse. Temos interesse ainda em Belém, Rio Branco e até mesmo de São Paulo direto para Miami.

E, para encerrar, esperamos aumentar o número de clientes nesses voos diretos de Manaus a Miami, e que a operação seja feita ou realizada da melhor maneira, na busca de atender a este nicho de pessoas e/ou comunidades. Ainda não estamos fortes, mas certamente, com uma ótima motivação da demanda e de acordo com a disposição das pessoas estaremos, finalizou Bruno.

Publicado do Jornal do Commercio