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O Grupo IBL anunciou a entrada no mercado internacional com a IBL World, localizada na cidade de Miami, nos Estados Unidos. A proposta é abranger também as operações completas como a conhecida door to door.

Segundo a companhia, as operações, que tiveram início no mês de maio, são compostas por cinco bases operacionais para atender mais de 190 países, oferecendo serviços de consolidação de cargas, distribuição, armazenamento e carga projeto. Atualmente, empresa oferta dispõe de breakbulk, ro-ro e contêineres FCL e LCL.

“A IBL World surge de uma grande necessidade em ampliar o nosso leque de atendimento e de suprir uma exigência de mercado”, comentou o CEO do Grupo IBL, Jonatas Spina Borlenghi. “A globalização tem tornado as companhias cada vez mais competitivas e com conceitos modernos aos seus procedimentos, negócios e produtos. Esse processo está integralmente ligado aos mecanismos de compra, armazenagem e distribuição das mercadorias. Em contrapartida, ampliamos nossos horizontes, levando a nossa experiência e profissionalismo de mais de 20 anos de atuação no mercado logístico.”

De acordo com o executivo, a proposta do Grupo IBL é ampliar possibilidades, estender os serviços aos seus clientes e operar em todo o comércio exterior, com as operações do internacional marítimo, aéreo e rodoviário. Além do gerenciamento de carga, passando pelo processo de importação e exportação, cotação e rastreio.

“Em muitos casos, a operação é realizada até os portos brasileiros, por exemplo, da Ásia. Depois, a operação segue com uma outra empresa que faz o tráfego nacional. Todo esse processo envolve uma grande operação logística. Com esse novo serviço, faremos todo o operacional do início ao fim”, explicou Fernando Balbino, diretor da área Internacional da IBL World.

Segundo o executivo, com todo esse processo, ganha-se em esforços simultâneos de ponta a ponta. “Contamos também com a redução de despesas que calculamos, em média, entre 10% e 20%, uma vez que reduzimos o tempo do fluxo logístico e ganhos de sinergia com as equipes”, afirmou.

“Atualmente, conseguimos operações que trazem produtos acabados e voltamos com insumos, por exemplo”, explica. “Há poucos players que realizam essa operação no mercado nacional e, aqueles que existem, não contam com essa estrutura modal completa. Por essa razão, a IBL World quer abocanhar a fatia deste mercado”, completou Fernando.

Modal marítimo e aéreo

A operação marítima e aérea realizada pela IBL World tem como ponto de partida a capital Manaus e segue para as suas filiais nas principais capitais e nos grandes centros urbanos. O grupo atenderá, principalmente, aos segmentos de eletrônicos, automotivos, bens de consumo, farmacêuticos, minérios e o agronegócios.

Em maio, a IBL World firmou parceria com a Mint Mercurial, uma companhia gigante da Tailândia, a patri da qual passaram a representá-la aqui no Brasil, realizando as liberações aduaneiras e remoção portuárias.

De olho no mercosul

“Existe uma demanda grande de cargas rodoviárias para o Mercosul, vinda de nossos clientes e o mercado tem nos procurado em busca de todo nosso know-how e infraestrutura. Isso fez com que nós também tivéssemos um olhar especial para essa oportunidade e temos certeza de que podemos fazer a diferença”, salientou Fernando Balbino.

Para atender o mercado, a IBL World criou bases operacionais em Curitiba (atual cento de operações), Foz do Iguaçu, Chapecó, São Borja, Uruguaiana, Chuí, Jaguarão, Santana do Livramento (considerada fronteira seca), Los Andes e Santiago do Chile.

Mais recentemente, a companhia conseguiu a autorização para “habilitados” no Mercosul, com atuação na Argentina e Chile, tanto para operações com carga seca quanto a refrigerada.

Agronegócio e minério

Em junho, a companhia realizou a implantação de seu sistema internacional que proporcionou o lançamento de mais um serviço com estratégicas para o agronegócio. Segundo o Grupo IBL, a operação vai desde a remoção das cargas do produtor até o porto e do porto até a fábrica.

Ao mesmo tempo, a empresa deu o pontapé nas operações de transporte de minério de lítio. “Um mercado muito desafiador, principalmente, por causa das diversas licenças ambientais e a complexidade da operação, que necessita ser toda monitorada desde a mina de extração até o porto”, explicou.