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O Grupo Maratá anunciou a reativação do Moinho de Trigo no Porto de Ilhéus, com um aporte de R$ 129 milhões e previsão de início das operações em julho de 2026.

Com capacidade instalada para processar 144 mil toneladas de trigo por ano, a nova unidade será dedicada à moagem de trigo e produção de derivados. O projeto prevê a geração de 80 empregos diretos e 100 indiretos, impulsionando a economia da região sul do estado.

O anúncio foi feito por Frank Vieira, diretor-geral do Grupo Maratá, durante audiência com o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Angelo Almeida.

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“Este é mais um investimento atraído para o interior do estado, que vai gerar emprego e renda para o povo baiano. A instalação em área contígua ao Porto do Malhado trará vantagens logísticas ao empreendimento”, afirmou o secretário Angelo Almeida.

Consumo baiano como foco estratégico

Segundo o diretor Frank Vieira, a escolha por Ilhéus se deu pela alta demanda por farinha de trigo na Bahia, maior mercado consumidor do Nordeste, além da localização estratégica para o escoamento de produtos e subprodutos como a ração animal.

“Existe um déficit na Bahia desta produção e esse foi o principal motivo de nos instalarmos no estado. A produção vai ser toda dedicada ao consumo baiano. Além disso, o trigo gera um subproduto importante para a fabricação de ração animal, e enxergamos que a região sul é estratégica”, explicou Vieira.

O executivo também antecipou que há estudos para uma segunda fase do projeto, ampliando a capacidade produtiva da unidade, com foco em abastecer outros estados do Nordeste e Sudeste.