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Transporte Terrestre

Honda ADV 2025 chega com motor de 160 cilindradas mais potente

Segunda geração da scooter com apelo aventureiro ainda deve freio ABS na roda traseira

27/12/2024 10h32

 Foto: Honda - Divulgação

A Honda já iniciou as vendas da nova scooter aventureira ADV e agora a motocicleta passa a custar R$ 24.534 (sem custos de frete), o que a deixou R$ 1.474 mais cara que a antecessora. A nova ADV ganhou um motor totalmente novo e o design enfatiza a esportividade.

A Honda ADV é uma das scooters mais vendidas do mercado brasileiro. A moto automática ocupa a quinta posição, com 12.649 unidades comercializadas de janeiro a novembro de 2024.

Ela perde para Honda PCX 160 (51.182 unidades), Honda Elite 125 (24.992), Yamaha NMax 160 (16.399) e Yamaha Neo 125 (15.430).

Nova motorização

Com tamanha importância para a Honda, a ADV precisava de um propulsor com mais fôlego. E ela seguiu a mesma receita da scooter mais vendida da montadora japonesa, passando do motor de 150 cilindradas para o de 160 cm³.

O novo motor, que também equipa a PCX, passa a ter quatro válvulas no cabeçote, o que aumenta a eficiência da queima de combustível. Esse número maior de válvulas permite que um fluxo maior de ar penetre a câmara de combustão, favorecendo uma queima otimizada.

Assim, potência e torque são favorecidos. Enquanto o motor anterior entregava 13,2 cv de potência e 1,3 kgfm de torque, a atual ADV tem 16 cv e 1,46 kgfm de torque.

Essa troca de motor busca deixar a moto dentro do novo marco regulatório de emissões de poluentes, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot 5), exigência que passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2025.

A ADV tem sistema start-stop, assim como a PCX. Essa tecnologia desliga o motor em paradas rápidas em semáforos, por exemplo, para diminuir o consumo e as emissões.

A transmissão continua a mesma: automática CVT. A ADV conta com controle eletrônico de tração, para transmitir mais segurança em pistas escorregadias.

Foto: Honda - Divulgação

Um tapinha no visual

Desde o lançamento da primeira geração da ADV, ficou evidente que ela era uma opção mais barata da scooter realmente aventureira, a X-ADV, que tem motor de 750 cilindradas e uma série de características que fazem dela uma moto pronta para encarar qualquer situação.

A ADV veio sem o “X” no nome, com motor menor, mas com a mesma roupagem “robusta” da scooter mais cara. Assim, o design é agressivo, com traços e vincos pronunciados.

Nesta segunda geração, o para-brisa continua com dois níveis de regulagem e contribui para gerar um aspecto mais agressivo para a ADV.

Mas foi no painel de instrumentos que vieram as mudanças mais significativas. Agora de LCD, as informações ficaram mais claras com um conta-giros maior, indicador de nível de combustível com média e consumo instantâneo, hodômetro A, B e total, temperatura do ar e aviso de troca de óleo.

O desenho do banco, por sua vez, ficou mais fino, o que ajuda na movimentação das pernas e alcance dos pés no chão. Sob o assento, uma novidade bem-vinda: o bagageiro ficou dois litros maior, passando de 27 para 29 litros.

De acordo com a Honda, o espaço extra garantiu um espaço suficiente para guardar um capacete fechado e mais alguns itens. Anteriormente só era possível guardar um capacete aberto.

Uma característica importante que a ADV trouxe da irmã maior foi a suspensão levemente aprimorada quando se compara à PCX, por exemplo. A suspensão dianteira tem 130mm de diâmetro, igual ao da Honda CG. E a traseira, como na primeira geração, tem amortecimento duplo com mola progressiva de três estágios, o proporciona mais conforto que a PCX.

E os pneus são mistos na ADV, permitindo que o usuário eventualmente encare um off-road leve.

Em compensação, a segurança de frenagem não foi aprimorada, pois continua com sistema ABS apenas na roda dianteira, enquanto a traseira é equipada apenas com disco.

Fonte: g1