24/05/2021 09h17
Foto: Divulgação
A multinacional Honda, um dos mais importantes fabricantes de automóveis e motocicletas do mundo, anunciou no Japão que, em 2040, a sua fábrica em Sumaré, interior de São Paulo, não estará mais produzindo motores a combustão, a gasolina e a diesel, e que o foco da montadora será voltado em fabricação de carros elétricos.
A Honda anunciou, também, o novo plano estratégico, que inicia com a eletrificação do portfólio europeu até o fim de 2022. Em 2030, a marca promete 40% das vendas globais, subindo para 80% em 2035, e 100% em 2040.
Possivelmente, bem antes da data anunciada, as linhas de motores como L, P e R ficarão na memória dos amantes da marca. Embora defenda os carros híbridos, a multinacional Honda reconhece que a produção do os carros elétricos é um caminho sem volta, e que não dá para seguir sozinha, fazendo seus motores a gasolina ou diesel, por mais eficientes que sejam.
Tudo indica que a japonesa deve continuar fabricando os motores a combustão até meados da próxima década, indo na contramão de suas concorrentes, que já se preparam para o fim de pistões, bielas, virabrequim e válvulas.
Apesar dessa decisão, a Honda busca a neutralidade de carbono até 2050. Um grande exemplo disso é aqui no Brasil, em que as fábricas da japonesa no Sul e Nordeste usam energia de parques eólicos próprios.
E não para por aí, além da sustentabilidade na produção, a Honda terá uma gama de carros elétricos a partir de uma plataforma específica, chamada de: Architecture.
Parceria com a General Motors
A multinacional japonesa não perde tempo quando se trata de investimentos e fechou uma parceria com a gigante General Motors, nos EUA, para acelerar a fabricação de veículos elétricos do portfólio da Honda e Acura.
Haja visto que a Honda se comprometeu em fabricar 10 novos carros elétricos para a China até 2026, o e:Prototype é o primeiro dessa leva de produtos próprios, sendo ele uma releitura energizada do Novo HR-V.
A Honda planeja apenas três modelos híbridos importados para o Brasil. No Brasil, o que se diz atualmente é que o futuro está ligado à hibridização flexível, mas com etanol dominando.
Com a Honda e outras montadoras estabelecendo uma data final para a produção dos motores a combustão, a gasolina e a diesel para focar nos carros elétricos, já se tem uma ideia de quando o brasileiro não poderá mais comprar carro flex zero km.
Fonte: Click Petróleo e Gás