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O Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 1,21% em julho, no comparativo com o mês anterior. Houve alta de preços em 17 das 24 atividades analisadas, de acordo com relatório do IBGE divulgado nesta sexta-feira (26). Chamado de inflação ‘na porta da fábrica’, o indicador mede o custo do produto antes dos impostos e do frete.

Nos sete primeiros meses do ano, o IPP acumula alta de 11,46%. A variação sobe para 18,04% nos 12 meses encerrados em julho. A inflação na porta da fábrica soma os preços da indústria de transformação e da indústria extrativa.

O IBGE destacou que as quatro maiores variações aconteceram em fabricação de produtos do fumo (7,01%), metalurgia (-4,03%), refino de petróleo e biocombustíveis (3,45%) e fabricação de outros equipamentos de transporte (3,34%). As maiores influências ocorreram em: alimentos (0,69 ponto percentual), refino de petróleo e biocombustíveis (0,46  ponto percentual), metalurgia (-0,27  ponto percentual) e papel e celulose (0,09  ponto percentual).

Nas grandes categorias econômicas, os bens de consumo duráveis registraram uma leve deflação (-0,01%). Bens de capital (2,21%) e bens de consumo semiduráveis e não duráveis (1,51%) tiveram aumentos acima da média geral. Os bens intermediários tiveram alta média de 1,08%.