04/11/2021 13h29
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A produção industrial brasileira recuou 0,4% em setembro, na série com ajuste sazonal (comparativo com o mês anterior). Foi a quarta queda mensal consecutiva, ocasionando uma retração acumulada de 2,6% no quadrimestre encerrado em setembro. Apesar deste período no negativo, o setor acumula expansão de 7,5% (em 2021) e 6,4% em 12 meses.
Na série que considera o desempenho de setembro frente a agosto, houve taxas negativas em três das quatro das categorias econômicas e dez dos 26 ramos pesquisados. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (4), pelo IBGE.
Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de produtos alimentícios (-1,3%), que voltou a recuar após avançar 1,9% no mês anterior, e metalurgia (-2,5%), que eliminou o acréscimo de 0,4% registrado em agosto. Outras contribuições negativas relevantes vieram de couro, artigos para viagem e calçados (-5,5%), de outros equipamentos de transporte (-7,6%), de bebidas (-1,7%), de indústrias extrativas (-0,3%), de móveis (-3,7%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,7%).
Entre as grandes categorias econômicas, ainda frente a agosto, bens de capital, ao recuar 1,6%, teve a taxa negativa mais alta, intensificando, assim, a redução registrada em agosto (-1,2%), quando interrompeu quatro meses consecutivos de alta. Os segmentos de bens de consumo duráveis (-0,2%) e de bens intermediários (-0,1%) também recuaram. Apenas a produção de bens de consumo semi e não-duráveis (0,2%) fechou o período no positivo, marcando a terceira expansão seguida nesse tipo de comparação e avançando 1,4% nesse período.