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Transporte Aquaviário

Icon of the Seas: navio faz viagem inaugural

O maior navio de cruzeiros do mundo tem 365 metros de comprimento e comporta quase 10 mil pessoas

29/01/2024 11h32

Foto: Divulgação

O Icon of the Seas, maior navio de cruzeiros do mundo, fez a viagem inaugural no sábado (27). Ele tem 365 metros de comprimento e comporta quase 10 mil pessoas. A embarcação é cinco vezes maior que o Titanic e tem o maior parque aquático marítimo do mundo.

O navio, da empresa Royal Caribbean, partiu de Miami, nos Estados Unidos, e vai percorrer uma rota de sete dias por ilhas do Caribe. O destino final é justamente chegar até a ilha particular da empresa, nas Bahamas.

O jogador argentino Lionel Messi é considerado como um dos nomes que tem levado o projeto para frente, com diversas divulgações. Ele chegou a participar de uma viagem prévia, apenas para convidados, que aconteceu na última sexta-feira (dia 26).

Ingressos caros e esgotados

De R$ 10 mil a R$ 360 mil, as passagens do Icon of The Seas não são tão baratas. Elas variam conforme o nível da cabine e a posição em que estão no navio. Apesar do preço, todos os ingressos estão esgotados.

Uma segunda viagem está marcada para fevereiro. Nela, apenas os pacotes mais baratos já acabaram, com valores em torno de R$ 12 mil.

Ao todo, serão cerca 18 decks para passageiros e dois para tripulantes. Serão 7.600 pessoas que pagaram e outros 2.350 a trabalho.

O cruzeiro traz: 40 bares; 9 banheiras de hidromassagem; 7 piscinas; 6 toboáguas + parques aquáticos; 1 simulador de surfe; 1 pista de patinação de gelo.

Preocupação ambiental

Grupos ambientalistas demonstraram preocupação de que a embarcação, movida a gás natural liquefeito, vaze metano, que é prejudicial para a atmosfera.

O navio foi construído para funcionar com gás natural liquefeito (GNL), que queima de forma mais limpa do que o combustível marítimo tradicional, mas apresenta maiores riscos para as emissões de metano.

Grupos ambientalistas dizem que o vazamento de metano dos motores do navio é um risco inaceitável para o clima devido aos seus efeitos nocivos a curto prazo.

“É um passo na direção errada”, disse Bryan Comer, diretor do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT), um grupo de reflexão sobre política ambiental.

“Estimamos que a utilização de GNL como combustível marítimo emite 120% mais gases de efeito estufa ao longo do ciclo de vida do que o diesel marítimo”.

Em termos de efeitos de aquecimento, o metano é 80 vezes pior em 20 anos do que o dióxido de carbono, tornando a redução dessas emissões fundamental para conter o aquecimento da temperatura global.