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Os brasileiros pagaram R$ 2,5 trilhões em impostos, taxas e contribuições até às 20h50 da quinta-feira (12). Esse valor representa o total arrecadado pelos governos federal, estadual e municipal desde o início do ano, incluindo multas, juros e correção monetária. O valor foi registrado pelo Impostômetro, painel localizado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no centro histórico de São Paulo.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Impostômetro registrou R$ 2,1 trilhões, houve um crescimento de 19,1%.

Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, destaca que esse aumento foi registrado 46 dias mais cedo do que no ano passado. O crescimento é atribuído a alta da atividade econômica, elevação da renda e geração de empregos, além do impacto da inflação e da reintegração do PIS e Cofins sobre os combustíveis.

“Nosso sistema tributário sobrecarrega o consumo; assim, à medida que os preços dos bens e serviços aumentam, a arrecadação também cresce. Além disso, a escalada da atividade econômica tem um efeito positivo na arrecadação. Se esses fatores continuarem, como é bastante provável, continuaremos a antecipar esse resultado de R$ 2,5 trilhões”, afirma Gamboa.

Segundo estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o contribuinte brasileiro trabalhou, até o dia 28 de maio deste ano, somente para pagar impostos, taxas e contribuições exigidos pelos governos Federal, Estadual e Municipal.