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A logística e supply chain têm um papel fundamental na economia nacional, já que atua conectando produtores, fornecedores e consumidores. Porém, no Brasil, o setor enfrenta desafios para atingir altas performances, principalmente relacionados à infraestrutura das estradas e custos elevados, que impactam diretamente nos resultados de empresas. Segundo o ranking do Banco Mundial, entre 160 países avaliados, o Brasil ocupa a 79ª posição no ranking de qualidade da infraestrutura de transporte.

Em 2022, o custo logístico brasileiro representou cerca de 13% do PIB (Produto Interno Bruto), valor consideravelmente maior do que a média de países desenvolvidos. “A infraestrutura de transporte muitas vezes é deficitária, o que impacta na agilidade das entregas, além de aumentar os custos logísticos. O custo com combustíveis, pedágios, mão de obra e burocracia excessiva causam entraves no setor. Como consequência, esses fatores impactam as empresas brasileiras, que se tornam menos competitivas em relação ao mercado mundial, já que os produtos acabam se tornando mais caros e menos atrativos”, explica o CEO da transportadora Bulog, Bruno Cairo.

De acordo com o especialista, não são apenas as empresas que são impactadas, mas, também, os consumidores. Para Bruno, os atrasos nas entregas se tornam mais frequentes, diminuindo a confiabilidade dos prazos apresentados aos clientes. Assim como a administração de supply chain fica mais complexa, com dificuldades na coordenação entre fornecedores, transportadoras e distribuidores, resultando em impactos financeiros, estoques excessivos e pouca viabilidade de atender às demandas do mercado.

“Na Bulog, buscamos sempre novas estratégias para manter a qualidade de entrega com otimização de tempo, mantendo o custo-benefício, tanto para B2B quanto B2C. E, apesar dos desafios, conseguimos triplicar o faturamento dentro de um ano. Mas, para tornar o mercado logístico nacional cada vez mais competitivo, são necessários investimentos em infraestrutura de transporte, como forma de tornar a logística mais eficiente, simplificação e dos processos logísticos, buscando reduzir os custos envolvidos e aumentar a agilidade das operações. Com isso, é possível não somente melhorar a performance do setor, mas impulsionar a economia brasileira”, finaliza Bruno.