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Transporte Aquaviário

Maersk, MSC e CMA CGM dobram sobretaxas para mudanças de rota

Empresas procuram cobrir custos de um percurso mais longo em torno do Cabo da Boa Esperança

01/01/2024 11h40

Foto: Divulgação 

As companhias marítimas anunciaram uma série de sobretaxas para cobrir custos de rotas mais longas ao redor do Cabo da Boa Esperança e outras despesas relacionadas a interrupções no Mar Vermelho, relata Alphaliner.

Em 21 de dezembro, a Maersk anunciou uma “sobretaxa de interrupção de trânsito” para carga desviada do Canal de Suez, impondo uma taxa fixa de 200 dólares/TEU com efeito imediato. Ele também anunciou uma “sobretaxa de alta temporada” a partir desta segunda-feira (1º) para todas as cargas nas rotas Extremo Oriente-Norte da Europa, Extremo Oriente-Mediterrâneo e Extremo Oriente-Costa Leste da América do Norte devido a “sérias interrupções operacionais”. 

A sobretaxa será de US$ 500, US$ 1.000 e US$ 300 por TEU seco, respectivamente. O resultado é uma sobretaxa de US$ 700/TEU para carga na rota China-Norte da Europa (US$ 200 para interrupção do trânsito mais US$ 500 para alta temporada). 

Separadamente, a CMA CGM anunciou 14 novas “taxas de contingência” para refletir o custo adicional do desvio, incluindo uma taxa de US$ 325/TEU na rota Europa – Norte para a Ásia e US$ 500/TEU para a Ásia-Mediterrâneo. 

A MSC também anunciou uma série de novas sobretaxas antes do Natal, incluindo uma surpreendente “Sobretaxa de Operação de Emergência” de US$ 1.200/TEU em serviços transatlânticos (West Med, Adriatic, NWC/Scanbaltic para EUA, Canadá e México). Também impôs taxas geralmente mais elevadas do que outras companhias marítimas, de 1.000 dólares/TEU seco para a Europa para o subcontinente indiano e de 500 dólares para a Europa para a Ásia.

Além disso, afirmou que a mudança de rota afetou a eficiência operacional, o que teve impacto direto nos custos devido aos navios adicionais necessários para manter os itinerários e à escassez de equipamentos. Esta medida cobriria custos adicionais e permitiria à MSC manter os níveis de serviço.

Fonte: Mundo Marítimo