07/05/2022 09h42
Foto: Divulgação
Principal data comemorativa do setor produtivo de flores, o Dia das Mães deve ser positivo em 2022. De acordo com o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), com grande variedade de opções e preços, as vendas devem crescer cerca de 12% frente ao ano passado.
Porém, este ano, o desafio são os preços, principalmente, das flores de corte, segmento que mais foi impactado pela pandemia. Com uma produção menor, retomada dos eventos e Dia das Mães, os preços foram alavancados, podendo interferir na comercialização.
Por outro lado, as plantas verdes e de vasos estão com oferta ampla e podem ser opções para o consumidor. Frente ao ano passado, os preços também subiram, mas acompanhando a inflação.
Recuperação
Orquídeas, begônias, margaridas, e muitas outras flores encantam todos os olhares e enchem o coração de quem as recebe. Não à toa, esse é um setor que tem conseguido se recuperar rapidamente da crise financeira causada pela pandemia do novo coronavírus. O Ceaflor, Mercado de Flores de Jaguariúna, que distribui para todo o país, projeta vendas 40% maiores na semana do Dia das Mães, em relação ao mesmo período do ano passado.
A retomada da economia e a volta de eventos, como festas de casamentos e outras cerimônias, foi fundamental para a recuperação do setor de flores.
“Estamos com uma perspectiva muita boa em relação ao ano passado, quando a gente estava em um momento difícil. Nesse ano as lojas estão abertas, os eventos voltaram. A perspectiva de venda para o Dia das Mães é bem maior que a do ano passado, em torno de 40%”, comemora Antonio Carlos Rodrigues, presidente do Ceaflor.
“Votamos a um patamar parecido com antes da pandemia e a tendência é que essa recuperação continue. Tem produtos que já estão todos vendidos porque a gente faz um trabalho de venda anterior. A loja vai vender no sábado, no domingo, mas a gente já está mandando flores para o Brasil inteiro uma semana antes. A mãe lá do Recife, do Pará, do Rio Grande do Sul, a flor dela já saiu daqui do Ceaflor nessa semana”, explica Rodrigues.