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Logística

Mercado de galpões logísticos de SP e RJ bate recorde de absorção

De acordo com o relatório da Newmark Brasil, ambas as regiões registraram números expressivos de aquisição líquida

21/03/2025 11h05

Foto: Divulgação

Os mercados de galpões logísticos de São Paulo e Rio de Janeiro fecharam o 4º trimestre de 2024 em alta, impulsionados pela crescente demanda dos setores de e-commerce, transportes e logística. De acordo com o relatório mais recente da Newmark Brasil, ambas as regiões registraram números expressivos de aquisição líquida, com queda nas taxas de vacância e valorização dos ativos.

O mercado logístico e industrial de alto padrão em São Paulo registrou uma coleta líquida trimestral de 252 mil m², elevando o acumulado de 2024 para 1,3 milhão de m², um recorde histórico. A absorção brutal também foi significativa, atingindo 380 mil m² no trimestre.

Segundo o relatório, mesmo com um alto volume de novos estoques entregues, a taxa de vacância diminuiu de 8% para 7,7%, refletindo a procura contínua por espaços modernos e bem localizados. As regiões de Cajamar, Jundiaí e Guarulhos concentraram as maiores absorções líquidas do período.

O preço médio pedido de transação registrou valorização, fechando o trimestre em R$ 28,2/m²/mês, confirmando a atratividade e a competitividade do mercado paulista. Para 2025, a previsão é de um forte aquecimento da atividade construtiva, impulsionado pela crescente demanda. De acordo com o levantameto, uma oferta reduzida em áreas metropolitanas próximas à capital pode exercer ainda mais pressão sobre os preços, tornando o ambiente competitivo para empresas em busca de expansão.

O mercado logístico do Rio de Janeiro encerrou o quarto trimestre com forte aceleração nas locações, atingindo os maiores números da série histórica. A absorção líquida foi de 223 mil m², enquanto a absorção bruta chegou a 240 mil m², impulsionada pela alta demanda do setor de e-commerce, que representou 53% das transações divulgadas no período.

Segundo o relatório, a taxa de vacância apresentou uma queda, diminuindo de 12,5% para 10,2. O novo estoque entregue no trimestre foi de 155 mil m², o maior volume do ano, e atraiu uma demanda significativa por locação.

Os preços médios de contratação decorrentes no período fecharam em R$ 22,6/m²/mês. Para 2025, a expectativa é de que o volume de novos empreendimentos seja consideravelmente menor, o que possa limitar a oferta e contribuir para a continuidade da redução da vacância, já que a demanda se aquece.

As regiões da capital e Duque de Caxias continuam sendo os principais polos de procura, podendo influenciar futuros ajustes nos preços de aquisição. De acordo com o levantamento, o mercado segue atento às dinâmicas de oferta e demanda, além do cenário econômico global, que pode impactar os planos de crescimento e investimento das empresas.

Fonte: Mundo Logística