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A Meta está seguindo com as mais de 10 mil demissões anunciadas. Os executivos da companhia disseram aos gerentes de Facebook, Instagram, WhatsApp e da unidade do metaverso Reality Labs que eles deveriam se preparar para anúncios de cortes de empregos.

Uma avaliação dos gastos com publicidade no primeiro trimestre mostra que as empresas de tecnologia estão buscando um melhor retorno sobre o investimento em publicidade, de acordo com análise da Truist Securities com base em dados da empresa de tecnologia de marketing Skai.

“O crescimento dos gastos nos canais desacelerou no primeiro trimestre à medida que o volume de anúncios clicados/vistos aumentou enquanto o preço unitário caiu”, escreveram analistas da Truist em uma nota publicada nesta quarta-feira. “Os anunciantes estão focados em melhorar seus gastos com anúncios existentes, em vez de aumentá-los, dada a atual incerteza econômica.”

Segunda onda

Esta será a segunda grande onda de cortes da Meta recentemente. A empresa diz estar voltada para o ganho de eficiência, em um contexto econômico mais difícil.

Executivo-chefe da Meta, Mark Zuckerberg disse em e-mail à equipe em março que a empresa terá várias rodadas de cortes de vagas, bem como cancelará alguns projetos e reduzirá o ritmo de contratação, no que ele qualificou como o “ano da eficiência”. Equipes de recrutamento da companhia serão cortadas primeiro, seguidas pela reestruturação e por demissões nos grupos de tecnologia no fim de abril, disse Zuckerberg.

Na ocasião, ele afirmou que haverá redução da folha nas equipes de negócios e classificou o momento com “difícil”. “Minha esperança é fazer essas mudanças organizacionais o mais rápido possível no ano, para que possamos superar este período de incerteza e nos concentrar no trabalho crucial pela frente”, disse.

Fonte: Estadão Conteúdo